
Basicamente, desta "união de dois povos", surgiu um mapa em que são escarradas, à laia do tem de ser, Lisboa e Porto, num conjunto de 3 estádios possíveis (Luz, Alvalade e Dragão), enquanto os espanhóis, fofinhos, lançam não 5, nem 10, nem sequer 15!, mas 17 cidades. Nós nem temos o direito de levantar o dedinho com Braga, ou Coimbra, ou Faro, mas eles espetam até Alicante, Elche, Gijón e Badajoz, tornando-nos numa espécie de tontinhos esmolados, que beijámos a mão do grande irmão, para juntar, depois, avidamente os trocados, radiantes, e com os olhinhos a brilhar. Ou seja, além de não termos nem a abertura, nem a final, teremos, na melhor das hipóteses (nem isto será certo!), 3 estádios nos prováveis 12 para o Mundial, talvez dois grupos de qualificação e, no máximo, dois oitavos. No fundo, os espanhóis sempre foram bué queridos connosco. Nós é que éramos mal-agradecidos.
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