
Acabou Entourage.
Nunca me viciei tanto em nada. Vi sete temporadas no Verão do ano passado, a tempo de ver a última neste. Descrevê-la é como ter de descrever uma mão de grandes amigos. Foram oito anos condensados em pouco mais de um, mas na realidade pareceram todos eles. Tudo em Entourage foi fascinante: o meio, o estilo de vida, a luxúria, os sonhos, mas sobretudo a irmandade, a lealdade, a família.
O coração do Vince galã, a ira do Ari, a bonacheirice do Turtle, o delírio do Drama, a cabeça do E. Mais o deslumbre da Sloan, o génio louco do Billy Walsh, a electricidade do Loyd, a classe de Mrs. Ari. Eles putos em Los Angeles, o Queens Boulevard, depois o Aquaman, Sundance, o Medellín, Cannes, os anos áureos e os sucessos, as festas, as excentricidades, os mil e um projectos quando tudo parecia possível, depois as desilusões e bater no fundo, até à maturidade e ao equilíbrio. Na essência, o tempo que passa, na carreira deles, na vida deles, e, ao mesmo tempo, na vida da série, condenada a ter um ponto final porque, tal como eles, não se pode viver assim para sempre.
Se tivesse de ajuizar, as primeiras 4 temporadas foram monumentais, as 4 seguintes a perder, mas ainda assim a fartura de carisma chegou para quase tudo. Esteve para não existir a season 8, existiu para o final feliz. Não houve aquele frenesim, aquela expectativa, mas só uma despedida de 8 episódios, a meio gás, quase como se nos estivéssemos a despedir de alguém que nos é querido de uma maneira melancólica, sem pontos altos, só pelo prazer de fazer tudo aquilo perdurar mais um pouco que seja. Não existem grandes fins para séries com a química de Entourage. "Tudo mudou e tudo ficou igual". Acabou como tinha de acabar.
Uma das taglines era "Enjoy the ride". We did. And damn, were gonna miss them.
Nunca me viciei tanto em nada. Vi sete temporadas no Verão do ano passado, a tempo de ver a última neste. Descrevê-la é como ter de descrever uma mão de grandes amigos. Foram oito anos condensados em pouco mais de um, mas na realidade pareceram todos eles. Tudo em Entourage foi fascinante: o meio, o estilo de vida, a luxúria, os sonhos, mas sobretudo a irmandade, a lealdade, a família.
O coração do Vince galã, a ira do Ari, a bonacheirice do Turtle, o delírio do Drama, a cabeça do E. Mais o deslumbre da Sloan, o génio louco do Billy Walsh, a electricidade do Loyd, a classe de Mrs. Ari. Eles putos em Los Angeles, o Queens Boulevard, depois o Aquaman, Sundance, o Medellín, Cannes, os anos áureos e os sucessos, as festas, as excentricidades, os mil e um projectos quando tudo parecia possível, depois as desilusões e bater no fundo, até à maturidade e ao equilíbrio. Na essência, o tempo que passa, na carreira deles, na vida deles, e, ao mesmo tempo, na vida da série, condenada a ter um ponto final porque, tal como eles, não se pode viver assim para sempre.
Se tivesse de ajuizar, as primeiras 4 temporadas foram monumentais, as 4 seguintes a perder, mas ainda assim a fartura de carisma chegou para quase tudo. Esteve para não existir a season 8, existiu para o final feliz. Não houve aquele frenesim, aquela expectativa, mas só uma despedida de 8 episódios, a meio gás, quase como se nos estivéssemos a despedir de alguém que nos é querido de uma maneira melancólica, sem pontos altos, só pelo prazer de fazer tudo aquilo perdurar mais um pouco que seja. Não existem grandes fins para séries com a química de Entourage. "Tudo mudou e tudo ficou igual". Acabou como tinha de acabar.
Uma das taglines era "Enjoy the ride". We did. And damn, were gonna miss them.
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