quinta-feira, 29 de abril de 2010

É fodido ver gajos a dar o cu, enquanto digo que quando for grande quero ser jornalista

No day-after a um gajo ter eliminado a melhor equipa do mundo, e ter levado a sua equipa à final da competição mais importante do mundo, no desporto mais popular do mundo, os TRÊS jornais desportivos do país desse gajo fazem capa com a apresentação do novo equipamento super Nike, da sua Selecção super Nike, para o Mundial. Bom seria se isto fosse só uma merda triste. O problema é ser muito pior do que isso.

A pedido de muitas famílias,

1 - Scarlett Johansson
2 - Megan Fox
3 - Olivia Wilde
4 - Adriana Lima
5 - Miranda Kerr
6 - Eva Mendes
7 - Angelina Jolie
8 - Bar Refaeli
9 - Penélope Cruz
10 - Evangeline Lilly

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Análise técnico-táctica ao Barça-Inter

És um monstro do caralho, Speciale. Um monstro do caralho.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Hehehe

"José Mourinho e o médio do Barcelona Xavi protagonizaram momentos de alguma tensão no final da partida de terça-feira.

De acordo com a "Mediaset.it", Xavi dirigiu-se ao técnico português na entrada do túnel, dizendo: "Deves estar muito contente com o árbitro português".

Mourinho, depois de ouvir as palavras do criativo espanhol, afastou-se mas deixou fugir uma provocação. "Talvez queiras um Ovrebo em todos os jogos", em alusão ao polémico encontro das meias-finais da Liga dos Campeões da temporada passada, onde terão ficado por assinalar quatro penalidades a favor do Chelsea."
in Record

terça-feira, 20 de abril de 2010

3-1

A eliminatória entre Inter e Barça está, obviamente, longe do fim. Ainda assim:

- Mourinho condenou Guardiola a ser patinho pela primeira vez na carreira
- Messi não piscou
- O Inter teve mais jogo para o 4-1, do que o Barça para o 3-2
- 3-1 a este Barça é um resultado monstruoso

Claro que o Barça, com fôlego, pode dar bem mais do que 2-0 ao Inter. Mas não gostava de ter Mourinho pela frente no Camp Nou, daqui a duas semanas.

Sobre o Rui Patrício

LOL

Sobre a TV versão fim-de-semana

Diz que foi fim-de-semana de estreias. Apanhei 5 min do programa do Tio Careca, aka Graciano, na SIC, e ontem vi o programa todo do Bruno Nogueira na RTP. Parece-me óbvio que o programa do Tio Careca é aquele que tem mais potencial. Nesses tais 5 minutos de plena atenção, observei a presença da sempre eloquente Carla Matadinho, acompanhada do seu eterno vazio de pensamento (poeticamente falando), enquanto o Tio Careca punha um senhor a rodar dentro dum carro, para que este o ganhasse (num êxtase sentido da Matadinho), o que sucedeu imediatamente antes da actuação desse grande artista chamado Emanuel. Foi todo um ritmo. Ufa. Claro que o Nogueira deu um showzalhão, fazendo das melhores intros de que me lembro de ver (no meu raio temporal de memória de 10 anos máximo), Gato Fedorento incluído. Mas é cagar nisso. Vê-se logo que não é coisa que o povo goste.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Um negócio do caralho

Era público, mas eu, pelo menos, não sabia. Já tinha engolido que íamos ser o parente pobre dos espanhóis na candidatura aos Mundiais 2018/22, e já tinha engolido que, em qualquer dos casos, não íamos ter nem o jogo de abertura, nem a final, mas pronto, calei-me. Muito fomos poluídos sobre como o Euro 2004 ia ser um barrete, e é óbvio que, desta vez, não havia moral para falar. Demos show, e agora era um Mundial. Só avançávamos com os paneleiros dos espanhóis, e os paneleiros dos espanhóis são maiores e metiam mais dinheiro, portanto, bem haja ao foco mediático possível. Acontece que, esta semana, foi publicado o site da "candidatura ibérica", e, no site, aparecem, pelo que percebi, as cidades candidatas a serem anfitriães da prova. O cenário, pitoresco, é este:

Basicamente, desta "união de dois povos", surgiu um mapa em que são escarradas, à laia do tem de ser, Lisboa e Porto, num conjunto de 3 estádios possíveis (Luz, Alvalade e Dragão), enquanto os espanhóis, fofinhos, lançam não 5, nem 10, nem sequer 15!, mas 17 cidades. Nós nem temos o direito de levantar o dedinho com Braga, ou Coimbra, ou Faro, mas eles espetam até Alicante, Elche, Gijón e Badajoz, tornando-nos numa espécie de tontinhos esmolados, que beijámos a mão do grande irmão, para juntar, depois, avidamente os trocados, radiantes, e com os olhinhos a brilhar. Ou seja, além de não termos nem a abertura, nem a final, teremos, na melhor das hipóteses (nem isto será certo!), 3 estádios nos prováveis 12 para o Mundial, talvez dois grupos de qualificação e, no máximo, dois oitavos. No fundo, os espanhóis sempre foram bué queridos connosco. Nós é que éramos mal-agradecidos.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Em nome do pai, do filho, e do espírito santo

Legend... wait for it...

"José Mourinho vai tornar-se em personagem de banda desenhada. O treinador do Inter fará parte de uma história das novas aventuras do Pato Donald, editadas pela Disney, em Itália. De acordo com a «Lusa», a personagem do técnico português chamar-se-á «Big Mou» e será «o mais importante especialista do futebol virtual desde a pré-história até aos nossos dias»."

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ensaio sobre a lucidez

"Uma reportagem do The Times cita alguns acontecimentos recentes para lançar a teoria de que a moda das "mamas cirurgicamente alteradas" está em declínio. Os silicones, portanto. O jornal menciona uma pesquisa da empresa Mintel que diz que, pelo menos no mercado britânico, o "boom" de cirurgias plásticas para aumento mamário acabou e que previsões de operações baixaram significativamente até 2012."

O novo líder do qual o Tio Alberto não gosta, o que indica que ele poderá realmente ter uma ou outra virtude

Não me pareceu mal o Passos Coelho. Boa imagem, facilidade a comunicar e, sobretudo, ideias francamente interessantes e lúcidas. Está a milhas, para melhor, da anterior liderança (o que não seria tão difícil quanto isso), e está a aproveitar o muito eco que tem, por estes dias, ainda que convenha não esquecer que o ex-líder da JSD tem muito a provar, além de que há uma distância grande entre o falar de quem governa, e o de quem fala por fora, sem o barco para segurar. De qualquer maneira, parece-me que Sócrates terá desafios oratórios mais aliciantes, nos próximos tempos, em relação aos quais o país só tem a ganhar. Engrosse Passos Coelho, como só é lógico que aconteça, as fileiras da Assembleia da República.

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sábado, 10 de abril de 2010

Nah, not yet

Serás tu, Mourinho?


Só duas notas sobre o partidazo:

- o Xavi é assustador.
- o Pellegrini é anedótico.

Visca Barça para o bicampeonato.

Halla Madrid

Hoje há jogo do ano. Se calhar um bocado mais do que o Chelsea-Inter, que já foi, ele próprio, um bruto dum jogo do ano, definitivamente um pouco menos do que a eliminatória Inter-Barça, toda ela um conjugação celeste de potencialidades speciales aka supremos jogos do ano. De qualquer maneira, nada pode diminuir o assombro do jogo de hoje no Bernabéu. Em campo, os dois melhores jogadores do mundo, e as duas melhores equipas da melhor liga do mundo. Com uma nota de desequilíbrio: é muito mais fácil ser do Barça, hoje. Porque o Barça joga o melhor futebol do mundo, um dos melhores da história desta coisa que já tem mais de 100 anos, porque tem, indiscutivelmente, o melhor jogador do mundo, um dos melhores desta coisa que já tem mais de 100 anos (e que, ainda por cima, é humilde e querido), porque vai entrar em campo com mais de meia equipa da cantera, e porque, como se não bastasse, tem um carácter intrínseco regionalista-anti-poder-central, que sela toda a pintura com chave de ouro. O Barça é, pura e simplesmente, a equipa perfeita dos nossos dias. E é por isso que não pode ganhar hoje.

É que ganhar hoje, significava dobrar toda a essência desenhada durante os mais de 100 anos que esta coisa já leva, que determina que, mesmo as equipas que foram melhores do que o próprio jogo, tiveram de cair, a dada altura. Ganhar hoje, é a diferença entre o Barça caminhar eternamente poético, ou tornar-se numa equipa odiosa, numa equipa que perdeu todos os seus resquícios de humanidade. Porque ninguém pode ganhar sempre. Portanto, ao contrário do que o Sport insinua hoje, este não é o jogo entre o desalmado Madrid da metrópole, a equipa do dinheiro e a mais cara do mundo, a equipa do plástico Ronaldo, contra o apaixonante Barça da região, a equipa do perfume e da terra, do predestinado Messi. Este é o jogo do Barça, a equipa mais unânime de sempre, a equipa que tem tudo a seu favor, contra a própria consciência do futebol em si. Assim, por mais que admire, como qualquer mortal, este Barça e este Messi, hoje sou pelo Real, pelo Ronaldo, pelo Guti, pelo Higuaín, e até pela besta do Pellegrini. Porque futebol só é futebol, enquanto tudo puder acontecer.

Welcome back

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Jesus afinal é uma besta, mas o glorioso foi roubado

Ver um jogo de futebol na TVI ou na SIC é, sempre, um exercício de teste à sanidade mental. Da reflexão dura pelo Jesus ter rodado a defesa, quando fez isso o ano todo, à pergunta repetida, depois em espanhol, ao Benítez, sobre se, no primeiro golo do Liverpool, "alguém de fora" (isto é, um ladrão, o Platini ou a puta dum alien) tinha obrigado o árbitro a mudar de decisão, é todo um espectáculo. Claro que o facto do 1-0 do Liverpool ser totalmente legal, é o pormenor: o árbitro voltar atrás para corrigir decisões é que é de bandido! Depois, ao nível do comentário, roça o desespero a doce ignorância de TODA a gente, incluíndo os comentadores da SIC Notícias depois, sobre a condição física do Coentrão, anunciada e tudo pelo Jesus, que não se cansaram de lançar o eloquente "Mas porquê mexer numa defesa ganhadora?", deduzindo-se que o ideal para secar o Kuyt era um lateral esquerdo todo fodido. Foi o David Luiz, não acertou, mas não havia alternativa. Simplesmente. E há ainda o caso Júlio César. Falhou hoje, duas vezes, como já tinha vindo a falhar na competição, e comprometeu a eliminatória. Tivesse sido o Quim, e tivessem sido 3 ou 4 à mesma, e era ver a corrente de críticas à falta de tacto do Jesus, por ter puxado o tapete ao míudo.

Houve erros individuais, do Júlio César sobretudo, mas não acho que o Benfica perca a eliminatória porque o Jesus não mexeu no guarda-redes, porque mexeu na defesa ou porque a equipa já não corre. Perdeu porque o Benítez é um treinador tremendo (optar pelo contra-ataque e por um duplo pivot, num jogo destes, só para quem percebe muito o que faz), porque o Liverpool tem um plantel de certezas (o Cardozo e o Di María deixam muita coisa a provar nesta eliminatória), e porque, pese todos os méritos tácticos, este Benfica não tem rigorosamente nenhum calejamento europeu, não tem tarimba, e isso determina ao mais alto nível. Não foi uma eliminação pelas paneleirices de que se falou hoje, nem foi "heróica" e "épica" e "de pé" como A BOLA a vai anunciar amanhã. Foi a eliminação natural de uma equipa que, mesmo a estar nas 4 melhores da prova, e estaria, para mim, não tinha, simplesmente, pedalada para a mais forte.

relativo relativo


David Luiz

"O segundo caso tem a ver com David Luiz. Não conheço outro sítio que alerte, com tanta frequência, para a forma precipitada com que a opinião acerca de David Luiz tem crescido. Não está em causa o valor do jogador, que o tem. Está em causa a dimensão desse valor e a magnitude dos elogios que lhe são feitos.

(...)
Pode ser o defesa mais espectacular a jogar em Portugal, o mais espalhafatoso, o que faz mais cortes no limite, mas é responsável por praticamente 50% dos golos sofridos pelo Benfica esta temporada, só no campeonato. E não atender a este facto é minimamente grave. Quando se fala de David Luiz, ignora-se este pormenor. E fala-se dele esquecendo que isto lhe diminui drasticamente o valor."

terça-feira, 6 de abril de 2010

O melhor do mundo? Óbvio que não

Era só para dizer que acabei de ver o Messi fazer 3 golões. Não foi um, nem dois. Foram três, em 20 minutos, nuns quartos de final da Champions, contra uma equipa que joga muito, e que estava a ganhar. Quem diz que ele é o melhor do mundo, não percebe, portanto, um caralho de futebol. Porque este senhor, meus amigos, este senhor veio obviamente de outro planeta.

Harry Brown

Harry Brown é um filme sobre a insegurança e a violência gratuita dos nossos dias, especialmente na óptica dos idosos, esses, mais do que qualquer outros, impotentes perante o que se passa à sua volta, e ainda menos, quando são eles os alvos injustificados. Tem, também, um carácter um tanto ou quanto libertador, fazendo a ponte entre o conformismo crónico e a acção propriamente dita, a tomada de uma atitude, e, nesse aspecto, sem ser um filme muito rico ou cativante, tem uma quota-parte de interesse. Pese já sentirmos o velhinho Michael Caine com pouco fôlego para estas coisas.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Porque é que já não se lêem jornais? Hum? Mas porquê?

"José Sócrates foi afastado pela Câmara da Guarda, em 1990 e 1991, da direcção técnica de obras particulares de cujos projectos era autor, depois de ter sido várias vezes advertido por causa da falta de qualidade dos seus projectos e da falta de acompanhamento das obras - chegando a ser ameaçado com sanções disciplinares."


Anuncio aqui, desde já, que a capa de amanhã do Público será "Sócrates roubou goma quando tinha 9 anos!". E depois de amanhã "Sócrates mentiu à professora na 4ª classe!". E depois depois de amanhã "Sócrates passou um vermelho quanto tinha um mês de carta!". Depois perguntem porque é que estão todos a falir...

O único breathtaking de 2009


Pondo-o duma maneira simples, é o seguinte: Brothers é um dos melhores filmes de 2009, de longe melhor do que metade dos oscarizáveis deste ano. Acho que passou mais ou menos despercebido a muita gente, e, quando o apanhei perdido numa lista do imdb, olhei para o elenco e estranhei mesmo não ter ouvido falar dele. Ia à espera duma coisa decente, pese o cliché à Pearl Harbor (irmão morre, outro irmão preenche a família), mas, obviamente, nada deste nível. Brothers é um filme extraordinário, sufocante e visceralmente tenso, que tem aquela capacidade tão comum aos grandes filmes de pegar numa estória que toda a gente já viu, e pô-la de pernas para o ar, partindo a loiça toda. Brothers não é um filme poético, nem nunca procura ser bonito, ou condescendente, tendo, aliás, como um dos seus trunfos, o prolongar duma violência psicológica atroz, e tudo isto no cenário da família do soldado americano normal, que foi para a guerra. É um filme poderosíssimo, que explora o lado negro da guerra, como muitos outros, sim, mas na recriação, não do detalhe do combate, mas da incrível dureza mental que o constitui.

De resto, funciona quase tudo. A realização de Jim Sheridan, um velho caminhante que, entre Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Argumento, já foi 6 vezes nomeado pela Academia!, é muito boa, sempre a evitar o óbvio, sempre sedenta e arrasadora nos momentos de tensão, e, individualmente, aquilo é todo um manual. Jake Gyllenhaal não tem um papel difícil, mas cumpre-o com uma envolvência muito interessante, e Natalie Portman prova porque é uma das grandes da actualidade (e, desde há uns anos, a minha actriz preferida), com uma delicadeza, um jeito e uma beleza desconcertantes (tenho, para mim, que será das poucas mulheres de Hollywood genuínamente bonitas no mundo a sério). Percebemos o seu talento, quando nos custa a crer que o que ela faz, afinal, não é a sério. Ainda assim, os louros vão, sobretudo, para o desempenho estratosférico de Tobey Maguire, por quem eu, sinceramente, nunca dei um chavo, e que faz, aqui, certamente, o melhor papel da carreira. Diria, e gostei bastante do Clooney, do Renner e do Bridges, que ele mete num chinelo qualquer um dos nomeados deste ano. Juro que não percebo como é que a Academia se esqueceu disto.


domingo, 4 de abril de 2010

Barça

"Tentem imaginar, façam-me esse large hadron collider favor, que o golo do Maradona contra a Inglaterra em 1986 era hoje recordado como uma grande jogada de equipa da Argentina, estão a ver a cena? Não estão? Mas pronto, acreditem em mim, é isso; o Barcelona de Guardiola é essa equipa.

(...)
Há coisa de 4 semanas, num jogo que opunha o Barcelona a mais uma equipa institucionalmente obrigada a ser sua adversária, vi o Xavi a trocar 6 vezes a bola com o Keita, ambos sem sair de posição, de primeira, como se tivesse tudo a correr bem; simultaneamente a este excelente espectáculo de futmington, os outros jogadores do Barcelona olhavam impávidos, serenos, parados e sem marcação. Quando eventualmente a linha que definia a direcção percorrida pela bola se tinha tranformado num sulco no relvado que os marcianos confundiriam com um canal da terra, foi decidido unanimentente mudar o eixo de troca de bola, tendo para o efeito sido realizado um sorteio com a presença dos melhores representantes dos governos civis do mundo."


um perfeito must, n'A Causa foi Modificada

sexta-feira, 2 de abril de 2010

"Never compromise. Not even in the face of Armageddon. That's always been the difference between us, Daniel."*


Um Cidadão Exemplar é um filme bem feito. Transcende, dalguma maneira, o tradicional thriller mais comercial que é (duas caras conhecidas, uma premissa muito colada ao âmago de qualquer um), e abraça uma mensagem forte, que é, justamente, aquilo que o diferencia. Não é um filme, ao contrário do que o próprio trailer pode sugerir, só sobre vingança, assente em todo o espectáculo visual que vende, qual Punisher. Na essência, Law Abiding Citizen fala de compromisso, de justiça e da putrefacção de todo um sistema, e não se inibe de ser politicamente incorrecto e agressivo para o próprio espectador, para provar que certas convicções só podem ser defendidas se não existirem concessões. Se não houver um momento para parar, um limite. É sempre intenso, bem feito ao nível da gestão desses tais momentos de adrenalina, mas também sempre puro, na ideia, pese todas as explosões e todo o sangue. Sem ser perfeito, porque falta qualquer coisa àquele fim e, sobretudo, porque é individualmente pobre (quer o Jamie Foxx (Ray...), quer o Gerard Butler (300...) deixam, ali, muito pouco de si), não deixa de ser um dos melhores thrillers de 2009. Aconselhado.


*ainda uma citação via Watchmen, mas bastante apropriada, aqui

quinta-feira, 1 de abril de 2010