Depois do Mundial, o Madaíl chegou à conclusão que o ideal era despedir o Queiroz. No processo, o Chefe terá ido ao contrato do Mister e visto que, para lhe acabar o contrato 2 anos antes, (afinal de contas, para quê assinar só 2 anos e depois analisar os resultados?), tinha de lhe pagar 3,2 milhões de euros. Parece que o Madaíl terá estrebuchado um bocadito, e parece que depois terá feito chegar aos ouvidos do Mister, provavelmente via Amândio de Carvalho, a possibilidade duma rescisão amigável, ou seja, ainda pagar o batatão que é metade dessa merda, como prémio por uns oitavos de final, que isso é que era um bombom.
O Mister não quis. Ou era os 3,2 milhões ou deixá-lo trabalhar tranquilamente, isto é, deixá-lo foder o próximo Europeu. O Madaíl não gostou. Vai daí chegou ao cúmulo de, durante um caralho dum Verão inteiro, ter pastado em todo o santo orgão de comunicação social, que o Queiroz, num dia assim frio durante a concentração, mandou irem ao cu da mãe dum senhor dirigente, o que, num mundo de decoro, respeito, consideração e boas maneiras, como o futebol, onde, sobretudo, não se dizem esse caralho de palavrões nojentos, nem em situações chatas, em manhãs rabugentas, sem ninguém estar a ouvir, é inadmissível. Será que foi tudo só para humilhar publicamente a pessoa do seleccionador a ver se ele percebia que o grande Madaíl já não o quer mais? É capaz. Será que, no fundo, nunca foi mais do que um peido, cujo único castigo possível eram 1000 euros e um mês de suspensão? Diz que sim. É menos estupidamente humilhante por causa disso? Não.
E o quê que sucede? Depois de ter abertamente perdido o apoio do presidente da Federação, e depois de ter todo o organismo a pisá-lo, pontapeá-lo, cuspi-lo e humilhá-lo, a única coisa que o Mister teve para dizer foi "acato qualquer punição a bem da Selecção". Reparem que até eu fiquei com pena dele, e a única coisa que o Queiroz diz é "dêem-me na boca, eu sou a vossa bitch, eu não me respeito, eu só quero o ossinho do cargo, e podem fazer de mim o que quiserem".
No fundo, é um confronto de estilos: a proverbial filha da putice do Madaíl, contra a histórica falta de amor próprio do Queiroz. E o Queiroz é gajo para ganhar isto.
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