Hoje fui do Braga. No domingo já seremos rivais, seremos rivais o ano inteiro, mas hoje festejei os golos do Braga como se fossem os do meu Marítimo. Hoje senti-me do Braga, e fico imensamente contente por ver tamanha demonstração de força dum clube português perante um colosso da melhor Liga do Mundo, demonstração não dos do costume, mas dum clube renovado, pujante e saudável, que soube crescer e se fazer grande, graças a um projecto, como já digo e admiro a alguns anos, único no futebol português, obra do presidente António Salvador. No 6º ano seguido nas competições europeias, depois de dezasseis-avos e oitavos na UEFA, e depois dum ano em que, com um quinto do orçamento do Benfica, disputou o campeonato até à última jornada e foi buscar a melhor classificação da História do clube, o Braga comete a proeza de eliminar dois monstros, logo os dois piores adversários que podia apanhar nas eliminatórias, e entra pela primeira vez na colossal Liga dos Campeões. O Braga é, acima de tudo, um exemplo. Um exemplo de bem pensar e de bem fazer, um exemplo de competência e de mentalidade, e um clube que merece toda a sorte do mundo. Fica o bem-haja de quem hoje teve a honra de seguir ao seu lado.
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