Para hoje, aposto que:
- o PS vai ter uma vitória clara, a roçar 0s 40%
- o BE não vai disparar como poderia ser de prever
- o CDS será provavelmente a surpresa da noite, muito perto dos níveis do BE
- vamos ter um governo de coligação PS - CDS.
A ver vamos.
(actualizado [bué tempo depois])
- Sócrates teve a derrota mais espectacular de que há memória, ao perder a maioria, vinte e tal deputados e meio milhão de votos. Curioso, é ainda ter ido a tempo de envergonhar à bruta o PSD e Ferreira Leite, com uma vantagem de 7,5%, quando se falou tanto em empates técnicos. Mesmo com o PSD a aumentar o número de deputados (uhh, 3, no caso).
- O CDS foi mesmo a surpresa da noite, ao chegar, imagine-se, ao bronze. Um resultado condigno para com uma campanha consistente e consciente, chamem-lhe populismo ou outra coisa qualquer.
- O BE, apesar da relevância de um 9,9%, engoliu em seco a incapacidade para formar maioria com o PS no Parlamento, e pagou caro a falta de maturidade e o radicalismo da campanha.
- Governo de Coligação, pelo que se diz, não é hipótese, mas as principais decisões do país vão sair das negociações entre Sócrates e Portas. O que é interessante, digo eu.
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