Desiludiu. Não obviamente porque estivesse à espera dum drama profundo, mas porque, supostamente na sua espinha dorsal de acção, vinha a ser um filme elogiado, que parecia carregar um foco particular de interesse. Aliás, segui agradavelmente desde o início esta nova produção de Stallone, a da conjugação dos monstros dos action movies, mas no fim, a ideia que fica é que o trabalho não foi fiel à sua génese. Isto é, The Expendables acabou por ser um filme pretensioso, que procurou premissas morais para enquadrar a acção que não faziam muito sentido (nem eram necessárias!), e que só contribuíram para tornar o filme superficial e um tanto ou quanto aclichezado. Ter feito um filme de acção pura, sem uma pseudo-conotação dramática, teria sido mais fácil. E melhor.
Salt surpreendeu pela positiva. Mesmo a ir buscar ao pó a Guerra Fria e o eterno jogo de titãs com a Mãe Rússia, fez-se um thriller interessante, um pouco incoerente e exagerado, mas com uma boa quota-parte de criatividade, com twists, e até com uma Angelina que, relativamente distante da sua incontornável conotação sensual, enquadra bem no papel. No que foi, até é fácil admitir a incontornável sequela.
Salt surpreendeu pela positiva. Mesmo a ir buscar ao pó a Guerra Fria e o eterno jogo de titãs com a Mãe Rússia, fez-se um thriller interessante, um pouco incoerente e exagerado, mas com uma boa quota-parte de criatividade, com twists, e até com uma Angelina que, relativamente distante da sua incontornável conotação sensual, enquadra bem no papel. No que foi, até é fácil admitir a incontornável sequela.
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