Breaking Bad é grande série. Conta a história dum professor de Química esquecido, um prodígio vencido da vida que, às portas do segundo filho, já cinquentão, descobre que tem um tumor maligno, e embrenha-se, num esgar, no mundo das metanfetaminas, para assegurar um futuro à família que para ele sempre desiludiu. Com dois Emmys ganhos este ano, nada mais nada menos do que para Melhor Actor Principal, e Melhor Actor Secundário, em Drama, o mais extraordinário de Breaking Bad é o absoluto poder de cada episódio, desenhado ao pormenor como se de uma peça única se tratasse. E ainda nem acabei a primeira temporada.
Acabei foi Entourage, a 7ª. Mais uma, no próximo Verão, e é finito. Mesmo que já salte à vista um certo desgaste, do que foi paradigmática esta última temporada (que custou 600 mil dólares ao episódio, com audiências muito pobres), para quem acompanhou desde o início, a sensação será sempre de perda. Entourage é daqueles projectos difíceis de não se gostar, absolutamente cativantes e viciantes, e entra inequivocamente na minha galeria das melhores de sempre.
Modern Family é quase tão boa quanto se diz. Despreconceituosa e sobretudo cheia de cor, é uma série muito fácil de se apreender. Faltar-lhe-á, contudo, um je ne sais quoi de criatividade, a que têm Big Bang Theory ou How I Met Your Mother (pese a moldura Friends), para fazê-la dar um salto. Mas tem tudo para continuar a crescer.
House, tenho quase a certeza de que já não vou acabar de ver. O início desta 7ª temporada confirmou uma série gasta, que não consegue inovar nem surpreender, e que, mesmo a seguir o caminho óbvio, já se arrasta. Depois duma temporada 6 fraquíssima, cada vez faz menos sentido continuar.
Boardwalk Empire e Shit My Dad Says, novidades da Temporada, ficam para ver em breve.
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