segunda-feira, 28 de março de 2011

domingo, 27 de março de 2011

:')

day 15 - movie that describes you

A modos de revista desportiva da semana #2

1. Grande surpresa nas eleições do Sporting. Toda a gente sabia que Godinho Lopes estava lá perto mas, nas últimas duas semanas, ninguém achou mesmo que "o candidato da continuidade" fosse um risco a sério. Vi o processo por fora e não tenho uma opinião fechada sobre o assunto. Achava, por princípio, que a melhor solução para o Sporting era a lufada de ar fresco de Bruno Carvalho e/ou Pedro Baltazar, mas o primeiro, e grande favorito, nunca conseguiu passar de vez a mensagem do mítico fundo russo, e o segundo nunca foi muito tido em conta, apesar do discurso realista. Depois, optaram ambos por treinadores muito caros mas sem provas no banco, cujo nome assentava, unicamente, na carreira como jogadores, e isso é uma condicionante pesada. Dias Ferreira tinha a presença mais forte, mas já toda a gente sabe no que deu ter entregue a pasta desportiva a Futre. Godinho Lopes era, de todos, o menos interessante. Carlos Freitas, Luís Duque, Nobre Guedes, Rogério Alves, os de sempre, por todos os lados. Mais um discurso frouxo evidente. Valeram-lhes os pés no chão, eventualmente Carlos Freitas e, acredito, uma aposta muito correcta em Domingos. Resta saber se os 300 votos acima de Bruno Carvalho vão ser suficientes para emendar a mão a dois anos catastróficos e garantir um candidato a sério para o ano que vem. E se vai haver paz para trabalhar, já agora.

2. Antes de tudo, Pepe não devia ter falado. Conhece-se a animosidade daquele grupo para com o seu ex-responsável, mas não é apropriado, para quem ainda lá, atacar assim estes assuntos. De resto, o nível das palavras de Queiroz fala por si: aquele perturbado cuspidor de ódios era o nosso suposto líder de homens, na África do Sul. Não é difícil perceber porque é que fomos medíocres e porque é que ninguém lhe tem respeito. Ah, e claro, notar mais um episódio delirante da série "Eu sou o milagreiro que inventou a melhor geração portuguesa de sempre", que lhe vai alimentar a pobre carreira até ser velhinho.

Sobre o assunto, reforçar com um apontamento do Luís Sobral, grande como sempre:


"Tudo o que o treinador disse nos últimos dias explica, se fosse necessário, exactamente por que não podia ser seleccionador nacional.

Queiroz está no pleno direito de se defender. Pena que o faça num tom insuportável, recorrendo a uma violência verbal desajustada que só surpreende os que não o conhecendo ainda se deixam iludir por anos de elogios sem sentido.

Queiroz é aquilo. Esteve na selecção tempo de mais. Chega.

O facto de Queiroz empregar linguagem imprópria (...) não iliba Pepe. O defesa central do Real Madrid deveria ter tido a grandeza de passar ao lado do discurso de Queiroz. Para seu bem e sobretudo para o bem da selecção, afinal o que mais interessa.

Como seria de esperar, Paulo Bento fez a gestão correcta. E posso estar enganado ou até conseguiu evitar que Amândio Carvalho e outros voltassem ao tema numa altura em que a equipa se encontra em estágio. Chama-se a isto saber estar e defender o que realmente importa."

sábado, 26 de março de 2011

Só por ser um Coen

day 14 - movie that no one would expect you to love

sexta-feira, 25 de março de 2011

mi scusi!

day 13 - movie that is a guilty pleasure

quinta-feira, 24 de março de 2011

Em dia outra vez

day 11 - your favorite actor/actress



day 12 - movie from the actor/actress you hate

O day-after

"Apenas dois pormenores: o próximo governo sairá, naturalmente, de eleições, e nestas não há favas contadas; o próximo governo, seja ele qual for, irá pedir sacrifícios aos portugueses muito mais gravosos dos que agora todos – todos os partidos na Assembleia da República – recusaram. Vêm aí tempos muito difíceis. Muito difíceis, mesmo."

Tomás Vasques, no Conquilhas

"Sócrates foi um primeiro-ministro corajoso e inteligente. Achar que é culpado — e que removê-lo chega para nos poupar — é uma estupidez de todos os tempos."

Miguel Esteves Cardoso, no Público

"Assistimos a teatro amador: PS fingiu que queria evitar uma crise política para ir a votos nas melhores condições, PSD fingiu ser contra o que tenciona ele próprio levar à prática para chegar mais depressa ao poder. Nem um nem outro se preocuparam, por um segundo que fosse, com o interesse dos portugueses.

No meio disto, o Presidente da República não existiu. E não existiu porque, no dia em que tomou posse, ao fazer o discurso que fez, escolheu o seu lugar: tentar, num período que julgava que seria mais longo, liderar a oposição em vez de Passos Coelho."
Daniel Oliveira, no Arrastão

Caiu o governo


"Sem democracia europeia não vamos conseguir resolver esta crise", disse-me o Rui Tavares há uns meses, em entrevista. É capaz de resumir quase tudo. Neste momento, a nossa austeridade é a austeridade que manda a Alemanha, e, contra essa, a única coisa a fazer é, como defendeu o Daniel Oliveira, juntar-mo-nos aos outros PIGS, dar um murro na mesa e exigir uma forma sustentada de tratar disto. Nós estamos no buraco em boa parte por culpa própria, mas a Europa só poderá ser um mercado forte, o mercado que a própria Alemanha precisa, se todos estiverem em condições. E continuar a afogar os periféricos é um caminho muito perigoso e, para nós, cada vez mais impossível de percorrer.

Dito isto, é pena que o governo tenha caído hoje. Pena, porque ter um novo primeiro-ministro agora não vai diminuir impostos e aumentar salários, não vai diminuir o desemprego e aumentar a nossa fiabilidade nos mercados internacionais. Pena, porque não vai mudar nada, rigorosamente nada. Só nos vai fazer perder tempo e dinheiro.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Uma super banda sonora e a única vez que adormeci num cinema

day 09 - movie that you can dance to


day 10 - movie that makes you fall asleep

terça-feira, 22 de março de 2011

O Artur


Nunca o vi no cinema ou na televisão, já não fui a tempo de lê-lo como redactor e li pouco da sua opinião. A maioria das pessoas é capaz de também só o "conhecer". O notável é não haver, provavelmente, ninguém que tenha ficado indiferente à sua morte, é conhecermos tão pouco do seu trabalho e ter-mo-lo em tão alta estima. É tão mais notável, porque resume tudo o que ele era: um homem com uma luz tão profunda que lhe bastava "estar", para abrilhantar tudo à sua volta. A quem bastava falar, conversar, para que qualquer um visse nele um vulto. Por mais redutor que isso possa soar, e há de soar, ao longo destes dias em que se chora a sua morte, todo ele era um comunicador. Um dos especiais, daqueles que já nascem assim, de muito em muito tempo. Um daqueles que admiramos só de ouvir e de quem gostamos só por estar. Um daqueles que, sabemos, vai valer sempre a pena. E, acima de tudo, o Artur Agostinho era um jornalista, como qualquer jornalista devia ser. Jornalismo não é textos, imagens ou voz, é aquilo. Aquela aura. Esta é a singela homenagem de quem teve a honra de ser seu contemporâneo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O maior de todos

day 08 - a movie that you know by heart

domingo, 20 de março de 2011

Memorabilia

day 07 - movie that reminds you of a certain event

sábado, 19 de março de 2011

Classe

Ozil, com aquele toque todo à Zidane, mais consensual, Benzema finalmente, depois de tanto tempo a dizerem que não prestava, só porque não marcava em todos os jogos. É 2 ou 3 vezes melhor do que Higuaín.

Ah, e São Casillas merece a companhia quando chega a casa à noite, claro.

sexta-feira, 18 de março de 2011

"A Europa não manda aqui"


Pouco mais haverá a dizer sobre a noite de ontem. Ficam 2 notas:

- O Porto é candidato pela sua extraordinária maturidade competitiva, como se ser superior fosse só uma formalidade, ao passo que o Benfica o é pelo incrível nível individual. Vale a pena rever a forma como Gaitán - o reforço do ano na Liga - resolveu o jogo em Paris.

- Depois de juntar o Liverpool a Celtic e Sevilha, chega de menosprezar o enorme Braga: o que falta não é mais exigente do que aquilo que já ficou para trás. Resta elogiar, mais uma vez, a portentosa demonstração de competência, sem milagres, nem fundos milionários. E deixar a certeza de que, mesmo não gostando dele, Domingos é o melhor treinador da História do clube.

Era bonito uma final portuguesa em Dublin.

Como isto me deixa estupidamente feliz

«Jason Biggs, Eugene Levy e Seann William Scott vão entrar em “American Pie 8” ou “American Reunion”, um filme que só vai ter em conta os acontecimentos dos três primeiros filmes. Thomas Ian Nicholas, Tara Reid, Chris Klein e Alyson Hannigan também deverão voltar a interpretar as suas respectivas personagens neste novo "American Pie".»

Isto tem de estar em dia

day 05 - movie that reminds you of someone



day 06 - movie that reminds you of somewhere

quinta-feira, 17 de março de 2011

Não é triste, mas percebem a ideia

day 04 - movie that makes you sad

quarta-feira, 16 de março de 2011

Lendário

day 03 - movie that makes you happy

Deixei um jogo do ano a meio


Para quem só viu a primeira-parte do Allianz Arena, o Inter está nos quartos porque deve ter ganho outro jogo qualquer.

terça-feira, 15 de março de 2011

Tão mau

day 02 - your least favorite movie

segunda-feira, 14 de março de 2011

Quoteando Boston Legal #4 ou como fucking love them

"Denny Crane: I was abducted once. I can’t be sure. It felt like a dream, only more real.

Alan Shore: What happened?

Denny Crane: Well, uh, these aliens in the form of Ann-Margaret took me to their spacecraft and had sex with me."

Boston Legal, Temporada 3, Episódio 16

domingo, 13 de março de 2011

A obra de arte

day 01 - your favorite movie

Quoteando Boston Legal #3

"Denny Crane: Shirley was the one, Alan. One night while making love, she recited Proust to me.

Alan Shore: Did you understand it?


Denny Crane: Not a word. [Alan laughs] I thought she was possessed."

Boston Legal, Temporada 3, Episódio 13

For all movie freaks, dizem eles

A casa tem andado morta, portanto mais vale alinhar nas cenas do Facebook para animar. Vai daí segue o chamado 30 Day Movie Challenge, que, grosso modo, consiste em espetar aqui um vídeo consoante o tópico cinematográfico definido para cada dia. A lista é esta e seguimos dentro de momentos:

day 01 - your favorite movie
day 02 - your least favorite movie
day 03 - movie that makes you happy
day 04 - movie that makes you sad
day 05 - movie that reminds you of someone
day 06 - movie that reminds you of somewhere
day 07 - movie that reminds you of a certain event
day 08 - a movie that you know by heart
day 09 - movie that you can dance to
day 10 - movie that makes you fall asleep
day 11 - your favorite actor/actress
day 12 - movie from the actor/actress you hate
day 13 - movie that is a guilty pleasure
day 14 - movie that no one would expect you to love
day 15 - movie that describes you
day 16 - movie that you used to love but now hate
day 17 - movie that you see often on TV
day 18 - movie that you wish you saw on TV
day 19 - movie from your favorite director
day 20 - movie that you watch when you’re angry
day 21 - movie that you watch when you’re happy
day 22 - movie that you watch when you’re sad
day 23 - movie that you want to play at your wedding
day 24 - movie that you want to play at your funeral
day 25 - movie that makes you laugh
day 26 - movie that you could direct
day 27 - movie that you wish you could be a director
day 28 - movie that makes you feel guilty
day 29 - movie from your childhood
day 30 - your favorite movie at this time last year

A modos de revista desportiva da semana

1. Intolerável a vitória do Barça frente ao Arsenal. O golo de Messi é indescritível e já pouco haverá a discutir sobre a Pulga como um dos maiores que o jogo já viu. Ver a magnitude daquele talento é ver História a ser feita, é ver o tipo que, daqui a muitos anos, vamos contar que vimos jogar. Ainda assim, é repugnante a maneira como a equipa de Wenger foi desterrada no Camp Nou.

Não está em causa que o Barça é a melhor equipa do Mundo, a melhor da década e uma das melhores de sempre. E o mais provável até era que, mesmo 11 contra 11, mesmo sem penalties inventados, fosse o Barça a ganhar e a seguir em frente. Mas é gozar com a cara das pessoas quando se expulsa o Van Persie num jogo destes, só porque deu mais um pontapé na bola. Como se não bastasse, ainda foi necessária a ronha do insuportável Pedrito para garantir o indispensável 3-1. Assim não. Assim, o grande Barça não se dá ao respeito e não merece a consideração de todos os não devotos que fazem uma vénia ao seu estilo. Assim, o Barça é só a equipa do sistema.

2. Por cá, jornada europeia extraordinária, ainda que só o Porto esteja com um pé nos quartos. O Enorme Braga dura, dura e dura, que nível! Haja alma no The Kop e tudo é possível. Pena o resultado do Benfica, que, vá lá, sancionou a 4ª reviravolta em casa no último mês, mas vai ao Parque dos Príncipes com o golo de Luyindula entalado. Vale o exemplo de Estugarda e a certeza de que, mesmo à beira do colapso físico, era uma pena ficar já pelo caminho.

3. A meio da semana, o "herói" José Couceiro deu uma entrevista ao Record. Disse ele: "Aceitei um desafio que pode acabar com uma carreira". Se Couceiro ganhar, passa a ser um milagreiro; se perder, é o admirável senhor que deu a cara, mas que nunca teria condições para fazer melhor. Se isto não é um desafio de vida ou morte...

4. Uma última nota ao grande Marítimo, que foi hoje à Figueira da Foz sacar a 3ª goleada fora esta época e pôs praticamente uma pedra no fantasma da descida. Na depressão que está a ser a época do Centenário, do novo estádio por acabar aos salários em atraso, finalmente uma boa notícia.

sábado, 5 de março de 2011

83ª - Balanço (late late)

O senhor estágio anda obviamente a limitar a produção por cá. Vai daí um balanço assim tardio.


- O Público abriu o dia a dizer que este era o ano em que a crítica ia perder o Óscar e foi mesmo. A noite foi de O Discurso do Rei, esmagadoramente, e mais do que tinha sido, no ano passado, de Estado de Guerra. O filme de Tom Hooper levou para casa 4 estatuetas e varreu quase tudo o que era peixe graúdo: Filme, Realizador, Actor e Argumento Original. Tivesse Actriz (Bonham Carter estava nomeada, mas para Secundária) e tinha-se tornado no 4.º filme da História a levar os Big Five, depois de Uma Noite Aconteceu, Voando sobre um Ninho de Cucos e Silêncio dos Inocentes. Para a noite ter sido ainda mais arrasadora, só faltaram as vitórias de Geoffrey Rush e de Bonham Carter, nos Secundários, em aberto até ao fim. Preferências à parte, é uma vitória justa dum grande filme, fortíssimo a todos os níveis, senhor dum bom argumento, de grandes interpretações e duma realização magnífica.


- Nas interpretações, nenhuma surpresa e um balanço pleno de justiça. Torci pelo Jeff Bridges para Melhor Actor mas, como escrevi logo que vi O Discurso, é impossível pôr em causa um Óscar para quem tem uma performance do nível da de Colin Firth. A Natalie, que continua a ser linda grávida, passeou intocável e há de provar, mais cedo ou mais tarde, que este não foi um deslocado papel de uma vida. Melissa Leo e Chris Bale salvaram The Fighter, depois de ter chegado a ser questionável que ganhassem os dois, e fizeram-no com integral mérito porque foram mesmo os melhores Secundários.


- A apresentação foi a pior que alguma vez vi e espero que seja lembrada durante muito tempo como um falhanço colossal. Que pelo menos previna, para o próximo ano, quaisquer teorias ridículas sobre apresentadores jovens para cativar jovens ou o que seja. Há uma certa paranóia nos Óscares em relação às insuficiências de quem apresenta, portanto, mesmo com pé e meio atrás, resolvi dar o benefício da dúvida, porque também não vi com bons olhos Jackman e a dupla Martin-Baldwin, nos dois anos anteriores.

Facto é que o show de Franco bateu mesmo muito baixo. Das graças falhadas até ao alheamento total, passando por ganzado ou autista, como lhe chamaram, foi toda uma espiral auto-destrutiva que há de fazer a Academia pensar duas vezes durante bastante tempo. Hathaway não esteve tão mal porque também era difícil, mas esteve muito longe de ter sequer emendado a mão à coisa. Foi um espectáculo triste e deslocado de todas as dimensões em que aquilo poderia funcionar, da satírica (Jon Stewart) à bonacheirona (Martin-Baldwin) e à glamorosa (Jackman). Muito mau para ser verdade e a toda a linha. Ver a classe dos 10 minutos de Billy Crystal só tornou tudo mais penoso.


- À excepção da Rede Social como flop, as minhas pequenas vitórias foram-se todas, e até um banalíssimo Randy Newman, ladeado pela voragem da marca Toy Story, conseguiu levar para casa Melhor Música, secando a magnífica If I Rise, de 127 Horas. Pese a vénia à qualidade de O Discurso do Rei, não era esse o meu vencedor, e já me acostumei, há de demorar até que eu seja um vencedor nos Óscares. Sobre o caso Inception (e eu já só pedia Argumento...), e a saída de cena com 4 Óscares técnicos, não vale a pena insistir mais do que já insisti. Fecho apenas com uma linha do Nuno, que não podia resumir melhor a questão: "Reduzir Inception a quatro prémios técnicos é uma violência e uma das maiores injustiças da História dos Óscares. Ponto."

sexta-feira, 4 de março de 2011

Um dia o Real foi treinado por um gajo que pensa assim


«Não jogaram seis titulares para reservá-los para o duelo com o Osasuna. Não viemos disputar os pontos. Frente a um rival como o Real, não podíamos esperar um bom resultado.»

Pellegrini, depois de levar 7-0 no Bernabéu

terça-feira, 1 de março de 2011

Isto é capaz de andar morto

Até Maio. 31.