quinta-feira, 24 de março de 2011

O day-after

"Apenas dois pormenores: o próximo governo sairá, naturalmente, de eleições, e nestas não há favas contadas; o próximo governo, seja ele qual for, irá pedir sacrifícios aos portugueses muito mais gravosos dos que agora todos – todos os partidos na Assembleia da República – recusaram. Vêm aí tempos muito difíceis. Muito difíceis, mesmo."

Tomás Vasques, no Conquilhas

"Sócrates foi um primeiro-ministro corajoso e inteligente. Achar que é culpado — e que removê-lo chega para nos poupar — é uma estupidez de todos os tempos."

Miguel Esteves Cardoso, no Público

"Assistimos a teatro amador: PS fingiu que queria evitar uma crise política para ir a votos nas melhores condições, PSD fingiu ser contra o que tenciona ele próprio levar à prática para chegar mais depressa ao poder. Nem um nem outro se preocuparam, por um segundo que fosse, com o interesse dos portugueses.

No meio disto, o Presidente da República não existiu. E não existiu porque, no dia em que tomou posse, ao fazer o discurso que fez, escolheu o seu lugar: tentar, num período que julgava que seria mais longo, liderar a oposição em vez de Passos Coelho."
Daniel Oliveira, no Arrastão

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