Era capaz de ter apostado que, fosse qual fosse o interessado, Villas Boas não ia embora neste Verão. Com um ano de carreira a sério e um verdadeiro tractor futebolístico montado era de esperar o assédio de muita gente, mas a vertigem mourinhesca da Liga dos Campeões parecia apetitosa demais.
A realidade é que, pese o que foi o FC Porto este ano, a Champions é outro mundo. Villas Boas estaria seguro das suas capacidades, e a equipa teria condições para fazer uma excelente figura, mas, como sempre salientou conscientemente, Mourinho só há um, e é quase impossível escrever a mesma história duas vezes. Ainda que, ironicamente, lhe continue a decalcar as pisadas.
O puto maravilha ainda resistiu ao Inter mas, tal como há sete anos, Abramovich chegou, viu e venceu. Custará bastante aos portistas, mas há que compreender: além de quintuplicar o salário, o Chelsea é daqueles clubes que provavelmente não bateria à porta segunda vez e, na conjuntura europeia actual, é um dos poucos que tem hipóteses reais de ganhar tudo. Mais do que isso, se olharmos para o banco dos outros, vemos Guardiola, Mourinho e Ferguson.
Com a bomba de mercado, o campeonato português leva uma cambalhota. O Porto não deixa de ser favorito - principalmente quando o rival se prepara para iniciar a época com mais de... 40 jogadores -, mas perde claramente a margem olímpica de avanço com que se preparava para arrancar, o que vai tornar tudo mais interessante. Até porque o Sporting está a trilhar bem o seu caminho... isto, claro, se não houver um terramoto ainda maior que faça Domingos regressar a casa, o que, confirmando-se não existir nenhuma cláusula de rescisão, não parece exequível.
Em relação à sucessão, e ao ror de nomes que já foi avançado, salientar dois: Rui Faria e Jorge Costa. O primeiro da mesma "escola" de Villas Boas e o segundo um homem da casa, ambos, na minha opinião, com perfil para encaixar e dar um seguimento fácil ao trabalho que foi feito no ano passado. Ainda não vejo Rui Vitória e Leonardo Jardim com estofo para aguentar o barco, e Peseiro ou Queiroz só se fosse para assumir a luta pelo 3º lugar...
Com a escolha de Vítor Pereira, o Porto mostra inteligência e tacto: o momento pedia estabilidade, e dificilmente alguma solução protegeria melhor o balneário do que esta. Com a proverbial estrutura do clube a seu lado, restará saber se o ex-adjunto de Villas Boas tem nível para o desafio. Assim como quantas peças-chave irá perder.
A realidade é que, pese o que foi o FC Porto este ano, a Champions é outro mundo. Villas Boas estaria seguro das suas capacidades, e a equipa teria condições para fazer uma excelente figura, mas, como sempre salientou conscientemente, Mourinho só há um, e é quase impossível escrever a mesma história duas vezes. Ainda que, ironicamente, lhe continue a decalcar as pisadas.
O puto maravilha ainda resistiu ao Inter mas, tal como há sete anos, Abramovich chegou, viu e venceu. Custará bastante aos portistas, mas há que compreender: além de quintuplicar o salário, o Chelsea é daqueles clubes que provavelmente não bateria à porta segunda vez e, na conjuntura europeia actual, é um dos poucos que tem hipóteses reais de ganhar tudo. Mais do que isso, se olharmos para o banco dos outros, vemos Guardiola, Mourinho e Ferguson.
Com a bomba de mercado, o campeonato português leva uma cambalhota. O Porto não deixa de ser favorito - principalmente quando o rival se prepara para iniciar a época com mais de... 40 jogadores -, mas perde claramente a margem olímpica de avanço com que se preparava para arrancar, o que vai tornar tudo mais interessante. Até porque o Sporting está a trilhar bem o seu caminho... isto, claro, se não houver um terramoto ainda maior que faça Domingos regressar a casa, o que, confirmando-se não existir nenhuma cláusula de rescisão, não parece exequível.
Em relação à sucessão, e ao ror de nomes que já foi avançado, salientar dois: Rui Faria e Jorge Costa. O primeiro da mesma "escola" de Villas Boas e o segundo um homem da casa, ambos, na minha opinião, com perfil para encaixar e dar um seguimento fácil ao trabalho que foi feito no ano passado. Ainda não vejo Rui Vitória e Leonardo Jardim com estofo para aguentar o barco, e Peseiro ou Queiroz só se fosse para assumir a luta pelo 3º lugar...
(actualizado)
Com a escolha de Vítor Pereira, o Porto mostra inteligência e tacto: o momento pedia estabilidade, e dificilmente alguma solução protegeria melhor o balneário do que esta. Com a proverbial estrutura do clube a seu lado, restará saber se o ex-adjunto de Villas Boas tem nível para o desafio. Assim como quantas peças-chave irá perder.
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