Em ano recheado de grandes séries, destacar mais uma: Game of Thrones.
Descrita pelo criador como "Os Sopranos da Idade Média", esta é uma série de fantasia épica medievalista, baseada em "As Crónicas de Gelo e Fogo", do americano George R. R. Martin. Como obra de "high fantasy", a acção tem lugar num mundo inteiramente ficcional, mas enquadrado na nossa idade média, e segue as lutas entre as famílias nobres dos Sete Reinos de Westeros, pelo controlo do Trono de Ferro, três em particular: os protagonistas Stark, do Norte, liderados por Ned Stark (Sean Bean), um amigo fiel do rei Robert Baratheon; os Lannister, a família mais rica da federação, profundamente imiscuída na realeza, com a raínha e o chefe da guarda real; e os Targaryen, antiga família real, agora quase extinta.
A majestade da série é incontornável, e a riqueza e a criatividade da obra proporcionam uma larga variedade de pormenores. A história de cada Casa está sempre presente, e somos envolvidos por um passado cativante e realista. Ao mesmo tempo, a acção presente é fulgurante, violenta e visceral, com conspiração ao virar de cada esquina, e ainda há espaço para o desconhecido, com a civilização a ser limitada, a Norte, por uma grande Muralha, que a separa dos selvagens e, igualmente, dos semi-mitológicos Caminhantes Brancos, uma espécie de mortos-vivos que se acredita existirem nos longos períodos de Inverno.
Longos porque, temporalmente, é dado adquirido que "os Verões duram décadas e os Invernos podem durar uma vida", mergulhando a Terra na escuridão, e é sempre nesse limiar que se vive. Mais sóbria até agora do que O Senhor dos Anéis, por exemplo, a vertente "monstruosa" é alimentada pelas velhas histórias e pelo mistério, não sendo um dado adquirido.
O elenco é poderoso e cruzamo-nos com muitas caras que causam imponência só por estar: Sean Bean (o Boromir de O Senhor dos Anéis) é o protagonista, e senhor dos Stark; Iain Gle é escudeiro da desterrada princesa Targaryen; James Cosmo (Braveheart) é o chefe da Patrulha Nocturna, que vive na grande Muralha; e Charles Dance é o patriarca dos Lannister, por exemplo.
A estes juntam-se mais-valias como Lena Headey (raínha), Michelle Fairley (senhora dos Stark), Peter Dinklage (no melhor papel de anão que já vi, como filho mais novo do Lannister), Nikolaj Coster-Waldau (chefe da Guarda-Real e filho mais velho do Lannister) e Aidan Gillen (conselheiro real).
Os 10 episódios da 1ª temporada foram concluídos na semana passada e a renovação está garantida, com início marcado para Abril de 2012.
Descrita pelo criador como "Os Sopranos da Idade Média", esta é uma série de fantasia épica medievalista, baseada em "As Crónicas de Gelo e Fogo", do americano George R. R. Martin. Como obra de "high fantasy", a acção tem lugar num mundo inteiramente ficcional, mas enquadrado na nossa idade média, e segue as lutas entre as famílias nobres dos Sete Reinos de Westeros, pelo controlo do Trono de Ferro, três em particular: os protagonistas Stark, do Norte, liderados por Ned Stark (Sean Bean), um amigo fiel do rei Robert Baratheon; os Lannister, a família mais rica da federação, profundamente imiscuída na realeza, com a raínha e o chefe da guarda real; e os Targaryen, antiga família real, agora quase extinta.
A majestade da série é incontornável, e a riqueza e a criatividade da obra proporcionam uma larga variedade de pormenores. A história de cada Casa está sempre presente, e somos envolvidos por um passado cativante e realista. Ao mesmo tempo, a acção presente é fulgurante, violenta e visceral, com conspiração ao virar de cada esquina, e ainda há espaço para o desconhecido, com a civilização a ser limitada, a Norte, por uma grande Muralha, que a separa dos selvagens e, igualmente, dos semi-mitológicos Caminhantes Brancos, uma espécie de mortos-vivos que se acredita existirem nos longos períodos de Inverno.
Longos porque, temporalmente, é dado adquirido que "os Verões duram décadas e os Invernos podem durar uma vida", mergulhando a Terra na escuridão, e é sempre nesse limiar que se vive. Mais sóbria até agora do que O Senhor dos Anéis, por exemplo, a vertente "monstruosa" é alimentada pelas velhas histórias e pelo mistério, não sendo um dado adquirido.
O elenco é poderoso e cruzamo-nos com muitas caras que causam imponência só por estar: Sean Bean (o Boromir de O Senhor dos Anéis) é o protagonista, e senhor dos Stark; Iain Gle é escudeiro da desterrada princesa Targaryen; James Cosmo (Braveheart) é o chefe da Patrulha Nocturna, que vive na grande Muralha; e Charles Dance é o patriarca dos Lannister, por exemplo.
A estes juntam-se mais-valias como Lena Headey (raínha), Michelle Fairley (senhora dos Stark), Peter Dinklage (no melhor papel de anão que já vi, como filho mais novo do Lannister), Nikolaj Coster-Waldau (chefe da Guarda-Real e filho mais velho do Lannister) e Aidan Gillen (conselheiro real).
Os 10 episódios da 1ª temporada foram concluídos na semana passada e a renovação está garantida, com início marcado para Abril de 2012.
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