Este American Beauty é um filme assombroso. Grandes interpretações (o Spacey, que é um génio sempre e em qualquer circunstância, o Wes Bentley, e, sobretudo, o Chris Cooper, a fazer a interpretação duma vida, muito injustamente esquecida pela Academia), mas, muito em especial, um texto e um desenho fantásticos. É, para mim, daqueles filmes que, mais do que adorar, não resistimos a reverenciar. Porque é impossível não admirar, acima de tudo, qualquer coisa tão inteligente, qualquer coisa que, de cada vez que a vemos, se insinua como se nunca a fôssemos perceber completamente. O que carrega consigo uma certa poesia.
Este é, na essência, um filme sobre beleza. Sobre o que parece mas não é, no quotidiano perturbador da família americana comum, incoerente e com duas caras, esforçada por mostrar uma perfeição que não tem nem pode ter, mas, particularmente, da que é mas não parece. Ou da que, pelo menos, não costumamos ver. Um verdadeiro must.
Este é, na essência, um filme sobre beleza. Sobre o que parece mas não é, no quotidiano perturbador da família americana comum, incoerente e com duas caras, esforçada por mostrar uma perfeição que não tem nem pode ter, mas, particularmente, da que é mas não parece. Ou da que, pelo menos, não costumamos ver. Um verdadeiro must.
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