6 anos depois, Lost acabou. Nunca vi a 1ª temporada completa, defendi que devia ter acabado na 3ª ou na 4ª, e vi a 5ª, e parte da 6ª, com atrasos brutais. À parte disso, foi a série mais extraordinária que alguma vez segui. Friends, How I Met Your Mother ou The Office era humor puro, House e Boston Legal textos apaixonantes, Criminal Minds o ritmo, Heroes e Prison Break picos de criatividade (no início), mas Lost sempre foi doutro campeonato. A densidade absurda de tudo aquilo, as possibilidades e o argumento sem limites são algo que, para mim, nunca teve paralelo. É claro que a série não foi sempre em crescendo, que possivelmente se prolongou mais do que devia, e que teve algumas crises de vitalidade, mas a centelha de génio esteve quase sempre lá. E é isso que marca a diferença.
Sobre o fim, li, sobretudo, que era pobre e fraco, e que desiludia. Acho que não vi ninguém a dizer que foi fabuloso. Eu digo que o foi, à sua maneira. Não foi um fim absurdamente inesperado, não foi um fim para deixar boquiaberto, e não foi perfeito. Mas foi um grande fim, à altura do que Lost sempre representou. E teve o seu quê de emoção. Como se nos despedíssemos dum velho conhecido.
1 comentário:
eu já não sei viver sem lost (ou sem estar à espera da próxima temporada). A minha série preferida de sempre, de génio mesmo.
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