terça-feira, 7 de agosto de 2012

Mea culpa


Revi o Inception, dois anos depois.

Sem a adrenalina da estreia, com tudo pesado, a beber todos os pormenores.

Se calhar é surpreendente, mas fiquei muito mais esmagado do que da primeira vez. Não que o deslumbre não tenha sido instantâneo, mas, então, vi-lhe defeitos a mais.

Não podia deixar passar sem um acto de contrição. Inception é um filme total, monstruoso, só ao alcance de um génio absoluto. Di Caprio é altíssimo. O seu drama pessoal esbanja emotividade. O contrato, em si, não poderia ter nenhuma motivação maior. As pontas da história, que abrem e fecham o filme, são de uma monumentalidade indizível. E o fim é, todo ele, uma obra-prima, é Nolan no seu auge.

Se não o vi da primeira vez, é porque não consegui acompanhar. Devia estar atordoado.

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