Claro que os Power Rangers foram os meus primeiros. Idolatrei durante anos o robô que tive no quarto, composto pelos animais mecânicos que cada um deles andava a guiar. O ranger branco foi o meu primeiro boneco de sempre. E lembram-se dos Motoratos? Lá está. Tive um sacana dum motorato que se dava corda e ele disparava, antes de ter falecido num balde com água. O Oliver veio mais tarde, com o Benji e os magos da bola, bem mais tarde do que o Dartacão, esse lendário que corria grandes perigos, e cuja música ainda me faz entrar num estado autómato de euforia. Ainda mais tarde foram os Pokémons, nos quatro cantos da Terra, e eu tinha a disquete amarela, só para que conste. O Recreio foi depois disso tudo, nas minhas manhãs transtornadas antes de ir para a catequese, na mesma altura que andei perto das Tartarugas Ninja, anos e anos depois de ter tido uma festa temática sobre elas, não devia ter mais do que 4 ou 5 primaveras. Cheguei a ver a Carrinha Mágica, e vi muito Inspector Gadjet, la-la-la-la-lá-la. Ah e revi vezes sem conta uma coisa que, descobri hoje, chama-se Pinky e o Cérebro. Muito bom material, devo dizer.
Todas tiveram o seu papel, facto, mas este não é mais do que um post manhoso sobre elas, só para falar, na verdade, do que nenhuma foi capaz de fazer por si só: marcar, indelével e incomparavelmente, toda uma geração: a dos doirados anos 90 (doirados com i tem outro nível). Esse abismo existencial carrega-o uma e só uma, mítica e inimitável. Quem não se arrepia com esta música, não é filho de boa gente.
Todas tiveram o seu papel, facto, mas este não é mais do que um post manhoso sobre elas, só para falar, na verdade, do que nenhuma foi capaz de fazer por si só: marcar, indelével e incomparavelmente, toda uma geração: a dos doirados anos 90 (doirados com i tem outro nível). Esse abismo existencial carrega-o uma e só uma, mítica e inimitável. Quem não se arrepia com esta música, não é filho de boa gente.
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