domingo, 23 de janeiro de 2011

189 340 votos

4,5%, quase 200 mil pessoas a votarem nele.

Tanto como para o Coelho, foi um dia histórico para a Madeira. Pela primeira vez, um candidato não PSD, um homem absolutamente hostil ao jardinismo, ganhou no Funchal, e ganhou ainda em Santa Cruz e em Machico. Uns extraordinários 39% de votos na Madeira, segundo candidato mais votado, um resultado que superou, certamente, tudo o que fossem expectativas entusiastas.

Foi um resultado memorável dum anti-sistema, dalguém averso à podridão da máquina, à corrupção, à partidocracia, às elites, e ao sufoco da democracia. Foi, também, uma bofetada de luva branca aos puristas desse país, que o chamavam de "reles inimputável", e às Judites Sousa indignadas. Mas foi, reforço, a vitória de quem ainda acredita que a Madeira podia ser diferente.

Com eleições regionais daqui a 9 meses, há finalmente uma esperança. Pequena, frágil, nem sequer da queda do jardinismo, mas esperança, fé, na primeira maioria não absoluta em 35 anos. Serão, também, as minhas primeiras eleições. Faça-se História.

1 comentário:

Marília Freitas disse...

Ontem já se começou a fazer história!