Não é uma conclusão fácil, nem muito linear, mas, na essência, não gosto de Figo. Gabo-lhe a gestão da carreira, o talento utilitário inequívoco, os 15 anos no topo do mundo, e, sobretudo, o que representou para a geração mais lendária da História do futebol português. Mas Figo escolheu os seus próprios caminhos, e a empatia natural, a que os torna inesquecíveis, deixou-a nalguma noite quente, algures na Catalunha. Ainda assim, é impossível, sobretudo para mim, que cresci com ele e com a Geração de Ouro, menosprezar momentos como o que está abaixo, no qual tropecei ontem, depois de ler uma qualquer declaração solta dele. Vi este jogo com a Dinamarca em directo.
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