"O Real joga à defesa, é certo, mas jogará o Barcelona ao ataque? Talvez não interesse, mas sei que o plano de Mourinho para estas meias-finais perdidas foi boicotado pelos dois árbitros. A defesa era apenas a primeira parte da história. Mas Daniel Alves decidiu voar e cair deitado no chão a queixar-se de umas dores que nunca existiram. Imperdoável. Vergonhoso. E tudo se desmoronou. Esqueço a finta maravilhosa de Afelay e o monumento de Messi no segundo? Nunca. Mas a beleza desses dois momentos já tinha sido obliterada pelo erro anterior. A emoção foi-se. Ficou a aborrecida perfeição da máquina futebolística barcelonesca. A inevitabilidade da vitória. E isso não é poesia."
Sérgio Lavos, no Arrastão
Mesmo com a eliminatória ferida de morte ainda houve tempo para anular anedoticamente um 0-1 limpo a Higuaín. O perfume deste Barça já evaporou há muito, consumido pela podridão do sistema, mas finalmente a História começa a fazer justiça e a tomar nota de tamanho favorecimento, falta de fair-play, desonestidade e do vazio dos 70% de posse de bola. Para o ano há mais, e desengane-se quem acredita que Mourinho foi passado a ferro e que o Real continua num vazio de metas inalcançáveis. Para já, valha a pureza do velho United em Wembley.
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