Não é nada de especial.
Unknown é um thriller criminal que joga com a já muito batida premissa do cidadão normal a quem roubaram a identidade, e o caminho que escolhe, o de que o visado, afinal, não é assim tão normal, não traz grande coisa de novo. É verdade que é bem filmado e bem tratado, e isso costuma ser meio caminho para prender as pessoas, e há sequências típicas de thriller que têm qualidade, como os momentos de fuga e de desorientação, mas a história é mal sustentada, simplista e acaba de forma sensaborona. A juntar a isso ainda tem exageros a mais - na sorte, no espectáculo visual ou na passividade em momentos importantes -, pelo que o produto final é só razoável.
A força da presença de Liam Neeson será a maior qualidade do filme. É um trabalho à imagem do que tem feito, onde o norte-irlandês se sente à vontade, e o seu talento e imponência continuam a ser incontornáveis. Também Bruno Ganz, o célebre Hitler de O Fim do Terceiro Reich, foi uma mais-valia, e o quase misticismo da sua figura merecia maior e melhor aproveitamento. January Jones e Diane Kruger, pelo contrário, passam completamente ao lado.
Para quem for fã do género, apesar de tudo, não será completamente tempo perdido.
Unknown é um thriller criminal que joga com a já muito batida premissa do cidadão normal a quem roubaram a identidade, e o caminho que escolhe, o de que o visado, afinal, não é assim tão normal, não traz grande coisa de novo. É verdade que é bem filmado e bem tratado, e isso costuma ser meio caminho para prender as pessoas, e há sequências típicas de thriller que têm qualidade, como os momentos de fuga e de desorientação, mas a história é mal sustentada, simplista e acaba de forma sensaborona. A juntar a isso ainda tem exageros a mais - na sorte, no espectáculo visual ou na passividade em momentos importantes -, pelo que o produto final é só razoável.
A força da presença de Liam Neeson será a maior qualidade do filme. É um trabalho à imagem do que tem feito, onde o norte-irlandês se sente à vontade, e o seu talento e imponência continuam a ser incontornáveis. Também Bruno Ganz, o célebre Hitler de O Fim do Terceiro Reich, foi uma mais-valia, e o quase misticismo da sua figura merecia maior e melhor aproveitamento. January Jones e Diane Kruger, pelo contrário, passam completamente ao lado.
Para quem for fã do género, apesar de tudo, não será completamente tempo perdido.
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