segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Já só é triste

"A saída de Liedson foi um negócio ruinoso. (...) Couceiro vem resolver o que eu resolvi, ou seja, nada. (...) Eu lembro-me que jogar no Sporting ou no Benfica era o ponto alto, muitos davam a vida para jogar no Sporting. Hoje em dia, não é assim. Dizem que financeiramente não é bom, ou que desportivamente não é o melhor"
Costinha, hoje, em entrevista à SportTv


"Também percebo que em Alvalade tenha começado o tempo em que cada um procura salvar a sua pele. Percebo, mas acho que há limites. Ou pelo menos devia haver.

Se não concordava com a chegada de Couceiro, Costinha deveria ter ido embora, de forma digna. Se não concordava com a transferência de Liedson, tinha apenas dois caminhos: aceitar e calar ou não aceitar e sair.

O que Costinha fez é inaceitável e lesa o clube que lhe paga: discordou, mesmo assim ficou. Na primeira oportunidade veio manifestar publicamente a sua opinião, procurando assim empurrar as culpas para outros."
Luís Sobral, no Maisfutebol


Já não existem limites para o Sporting bater no fundo.

O clube não tem presidente, não tem reforços, mal tem treinador e já nem tem ponta-de-lança, mas directores consegue ter dois.

Um deles, no vazio desértico e perturbador que o clube atravessa, cometeu a proeza de vir a público desterrar pela base o ténue sopro de estrutura que ainda subsistia, só para provar que ali não há mais do que ruínas. E Paulo Sérgio, o tal que anunciou que ia para ser campeão ainda nas instalações e no banco do Guimarães, é gajo para ir perder tranquilamente a Olhão, e dizer que está ainda mais negro, mas que só quer é continuar a apanhar.

Para este Sporting, ficar no top5 será um feito extraordinário.

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