sábado, 5 de fevereiro de 2011

Liedshow


"Liedson sempre teve o condão de se superar nos grandes momentos, mas talvez seja difícil encontrar paralelismo para aquilo que conseguiu no seu último jogo. Um estádio em pré-revolta, de repente, inverteu o seu estado emocional e... desatou a chorar!

(...)
Todos falarão dos golos que marcava e da importância de muitos deles. Mas poucos conseguirão explicar bem porque o fazia tantas vezes e em momentos tão importantes."


"Liedson merecia mais. Mais adeptos no estádio, mais equipa, mais troféus e outro(s) treinador(es)."


"Quanto à falta que Liedson vai fazer os factos falam por si. Falaram por si até ao último minuto de leão ao peito. Nada é preciso acrescentar."

Alexandre Pereira, no Maisfutebol


É a despedida dum ponta-de-lança incrível da última década do futebol português. Marcou ao Marítimo mais do que devia, mas, aclubísticamente, pouco haverá a dizer dele além de que sempre foi notável. Sai, curiosamente, sem nunca ter sido campeão, ao fim de sete anos, com duas Taças, uma Supertaça, e uma final da UEFA. Merecia mais.

A partida de Liedson é a imagem final dum Sporting em acelerado processo de degradação, que, nos últimos três anos, se tornou num falhanço crónico, e pior, numa piada pública, sem competitividade, sem investimento e sem treinadores. Vá mudar ou não o cenário num futuro próximo, certo é que, para um jogador como Liedson, preparado para voltar a casa, já não valia a pena.

Ao Sporting, os seus 33 anos farão certamente falta. Já Liedson, no calor do Brasileirão, ganhou provavelmente mais uns anos de vida. Que tenha toda a sorte do mundo, e se, como parece, esta também tiver sido a despedida da Selecção, obrigado por aquele golo em Copenhaga.

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