É excelente, e, definitivamente, o melhor que alguma vez vi dos Coen.
Desta vez os irmãos controlaram o devaneio, e fizeram um filme fortíssimo, sustentado, e absolutamente cativante. True Grit é remake dum filme homónimo de 1969, com o lendário John Wayne, baseado na obra de Charles Portis, e conta a história dum velho caminhante, ao tempo US Marshall, que decide ajudar uma jovem rapariga a apanhar o assassino do pai. Mais ou menos adaptado, rendeu um argumento de todo o tamanho que, sem ser especialmente inovador, nem investir em grandes twists, consegue ser intenso e apaixonante, e agarrar-nos ao ecrã desde o primeiro minuto.
Disse que Colin Firth era um candidato de peso ao Óscar, mas que Bridges teria sempre uma palavra a dizer, e tenho de confessar que prefiro o californiano. Firth é fantástico pela maleabilidade da interpretação, e por dominar aspectos quase técnicos, mas Bridges volta a meter coração e o seu profundo carisma, e é incontornável. Depois do seu primeiro Óscar, por Crazy Heart, torço para o bis, este ano.
Num rol de secundários de renome, quem saltou à vista foi uma miúda de 14 anos, escolhida num casting, dentre 15 mil candidatas: Hailee Steinfeld estreou-se no grande ecrã num papel exigente, com mais de principal do que do secundário para o qual a Academia a nomeou, e foi toda ela atitude. Apesar do largo e justificado favoritismo de Melissa Leo, é, das quatro que vi até agora, a única que merece discutir a estatueta com a nova-iorquina.
A banda sonora também é magnífica, e só fica fora dos Óscares por não ter sido integralmente composta para cinema.
True Grit foi uma grande surpresa, e só é batido por Inception e Black Swan como Melhor do Ano.
Desta vez os irmãos controlaram o devaneio, e fizeram um filme fortíssimo, sustentado, e absolutamente cativante. True Grit é remake dum filme homónimo de 1969, com o lendário John Wayne, baseado na obra de Charles Portis, e conta a história dum velho caminhante, ao tempo US Marshall, que decide ajudar uma jovem rapariga a apanhar o assassino do pai. Mais ou menos adaptado, rendeu um argumento de todo o tamanho que, sem ser especialmente inovador, nem investir em grandes twists, consegue ser intenso e apaixonante, e agarrar-nos ao ecrã desde o primeiro minuto.
Disse que Colin Firth era um candidato de peso ao Óscar, mas que Bridges teria sempre uma palavra a dizer, e tenho de confessar que prefiro o californiano. Firth é fantástico pela maleabilidade da interpretação, e por dominar aspectos quase técnicos, mas Bridges volta a meter coração e o seu profundo carisma, e é incontornável. Depois do seu primeiro Óscar, por Crazy Heart, torço para o bis, este ano.
Num rol de secundários de renome, quem saltou à vista foi uma miúda de 14 anos, escolhida num casting, dentre 15 mil candidatas: Hailee Steinfeld estreou-se no grande ecrã num papel exigente, com mais de principal do que do secundário para o qual a Academia a nomeou, e foi toda ela atitude. Apesar do largo e justificado favoritismo de Melissa Leo, é, das quatro que vi até agora, a única que merece discutir a estatueta com a nova-iorquina.
A banda sonora também é magnífica, e só fica fora dos Óscares por não ter sido integralmente composta para cinema.
True Grit foi uma grande surpresa, e só é batido por Inception e Black Swan como Melhor do Ano.
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