quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Outwit. Outplay. Outlast.


É um encanto recente, mas dos grandes.

Comecei a ver, na semana passada, e a conselho do Pestana, a 21ª temporada do Survivor, o mítico reality-show americano que é considerado a mãe deles todos. E colei.

Se só viram os shitty-reality-shows-bisbilhotice que se fazem por cá, ou até o projecto de Survivor português que estará a fazer agora 10 anos, tirem daí a ideia. Isto é material de alto nível: provação, desafios, fome, falta de condições, componente física, estimulação mental, estratégia, relações, traições, sobrevivência. 39 dias a céu aberto, a ser posto à prova permanentemente, a salivar por qualquer recompensa que se assemelhe a uma refeição, a ter de mentir, trair, aliar, transcender-se e fazer o que for preciso para sobreviver até ao próximo desafio, e, em última instância, para ganhar um incrível milhão de dólares. E é um vício do caraças, acima de tudo. A coisa já ir acima das 20 temporadas (são duas por ano), fala por si.

Já ando a consumir a temporada 20, que opõe os personagens mais adorados, aos mais sagazes jogadores da História do Jogo, e que é um daqueles deslumbres muito particulares, perante tipos que sabemos que estão ali porque já escreveram um grande Passado numa realidade daquela dimensão.

A 22ª começa já no próximo dia 14. Uma grandíssima dica.

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