Sintomáticos os 45 minutos que a Argentina demorou a exorcizar o fantasma da eliminação, frente à equipa de sub22 da Costa Rica.
Com tamanho talento individual, que não tem paralelo na Copa América, torna-se ainda mais absurdo que a Alviceleste tenha chegado ao último jogo numa situação em que o empate não lhe chegava para passar aos quartos de final, ainda que se qualifiquem 8 das... 12 equipas em competição.
O jogo não teve história e é justo reconhecer que os argentinos poderiam ter inaugurado mais cedo o marcador, mas o cerne da questão é a equipa não ter confiança para obliterar um adversário semi-amador, jogando sobre brasas durante tanto tempo.
O jogo ofensivo da equipa é simples: Messi. No 4-2-2-2 um pouco confuso de Batista, tudo fica sobre as costas do Pequeno Genial que, se desiludiu das outras vezes (e custa-me a crer), ontem ganhou o jogo sozinho, mercê do seu extraterrestre entendimento do jogo.
Nota-se que a Argentina tenta valorizar o toque, como no Barça, mas apesar das doses industriais de qualidade na frente, faltam, pelo menos, Dani Alves, Xavi e Iniesta, o que faz, como é óbvio, toda a diferença. Assim resta a Messi jogar em todo o lado, e assegurar ele próprio, a solo, o primeiro momento de construção, as transições e o último passe. Pelo menos contra a Costa Rica pôde fazer tudo sozinho.
Agüero, com um bis, foi quem o secundou, sendo a alma de uma frente de ataque sem Tévez. Enquanto procura clube, Kun é o único outro imprescindível da equipa. Di María, meio médio meio extremo, passou ao lado do jogo, e Higuaín continua a ser o ponta-de-lança da alta roda europeia que mais golos falha.
No miolo, Gago é uma mais-valia, pese a falta de ritmo por praticamente não ter jogado durante a época. Falta, contudo, muito mais qualidade de posse, que será decisiva nos jogos a sério, e que poderia ser conferida, pelo menos, por Pastore, mais Cambiasso. Na defesa é um desperdício deslocar Zanetti para a esquerda, quando não existe nenhum outro bom lateral na convocatória.
Com uma Costa Rica a dada altura prostrada, até deu para a Argentina lamber as feridas, mas é indispensável lembrar que, ontem, quase não houve adversário. Para ganhar a Copa América Batista terá de fazer bem mais do que pôr em campo o seu grupo de bons rapazes.
Com tamanho talento individual, que não tem paralelo na Copa América, torna-se ainda mais absurdo que a Alviceleste tenha chegado ao último jogo numa situação em que o empate não lhe chegava para passar aos quartos de final, ainda que se qualifiquem 8 das... 12 equipas em competição.
O jogo não teve história e é justo reconhecer que os argentinos poderiam ter inaugurado mais cedo o marcador, mas o cerne da questão é a equipa não ter confiança para obliterar um adversário semi-amador, jogando sobre brasas durante tanto tempo.
O jogo ofensivo da equipa é simples: Messi. No 4-2-2-2 um pouco confuso de Batista, tudo fica sobre as costas do Pequeno Genial que, se desiludiu das outras vezes (e custa-me a crer), ontem ganhou o jogo sozinho, mercê do seu extraterrestre entendimento do jogo.
Nota-se que a Argentina tenta valorizar o toque, como no Barça, mas apesar das doses industriais de qualidade na frente, faltam, pelo menos, Dani Alves, Xavi e Iniesta, o que faz, como é óbvio, toda a diferença. Assim resta a Messi jogar em todo o lado, e assegurar ele próprio, a solo, o primeiro momento de construção, as transições e o último passe. Pelo menos contra a Costa Rica pôde fazer tudo sozinho.
Agüero, com um bis, foi quem o secundou, sendo a alma de uma frente de ataque sem Tévez. Enquanto procura clube, Kun é o único outro imprescindível da equipa. Di María, meio médio meio extremo, passou ao lado do jogo, e Higuaín continua a ser o ponta-de-lança da alta roda europeia que mais golos falha.
No miolo, Gago é uma mais-valia, pese a falta de ritmo por praticamente não ter jogado durante a época. Falta, contudo, muito mais qualidade de posse, que será decisiva nos jogos a sério, e que poderia ser conferida, pelo menos, por Pastore, mais Cambiasso. Na defesa é um desperdício deslocar Zanetti para a esquerda, quando não existe nenhum outro bom lateral na convocatória.
Com uma Costa Rica a dada altura prostrada, até deu para a Argentina lamber as feridas, mas é indispensável lembrar que, ontem, quase não houve adversário. Para ganhar a Copa América Batista terá de fazer bem mais do que pôr em campo o seu grupo de bons rapazes.
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