Aconteceu ontem.
O desfecho foi autenticamente de fazer cair queixos. Não só porque a santíssima trindade benfica-porto-sporting cerrou fileiras à volta de um candidato, o que é sempre igual a vitória, como porque Pinto da Costa se envolveu pessoalmente nas eleições, enaltecendo o seu António Laranjo, e ridicularizando o então apelidado "candidato do Marítimo".
Pois, calhou de uma vez na vida acontecer o improvável no futebol português. Mário Figueiredo contou com o apoio de 18 dos 32 clubes profissionais, e ganhou absolutamente em toda a linha, Assembleia Geral e Comissão Disciplinar incluídas.
O mais curioso é Mário Figueiredo não ser só o "candidato do Marítimo". É também genro de Carlos Pereira, o presidente, e já foi advogado do clube em várias ocasiões. É um homem que chega ao topo desligado dos grandes, e, nepotismos à parte, mesmo que esta seja uma vitória muito relevante do clube e de Carlos Pereira em particular, que lançou e suportou a candidatura perante a descrença geral, a eleição de Mário Figueiredo é, sobretudo, uma grande notícia para todos os clubes médios e pequenos em Portugal.
No futebol português o normal é que "tudo mude, para que tudo possa ficar igual". Talvez não, desta vez. Os três grandes foram historicamente derrotados no mesmo dia, logo na eleição do líder dos campeonatos profissionais, e as propostas de divisão solidária das receitas, por exemplo, eram uma das bandeiras da candidatura. Os clubes médios e pequenos, porventura fartos do insuportável garrote financeiro, humano e desportivo que representa a influência dos grandes em Portugal, ousaram sair da asa deles, pensar pela sua cabeça e defender os seus interesses. Era o mais difícil. E ganharam. Quem sabe, ontem passará à história como o dia em que o futebol português deixou de ser uma oligarquia.
O desfecho foi autenticamente de fazer cair queixos. Não só porque a santíssima trindade benfica-porto-sporting cerrou fileiras à volta de um candidato, o que é sempre igual a vitória, como porque Pinto da Costa se envolveu pessoalmente nas eleições, enaltecendo o seu António Laranjo, e ridicularizando o então apelidado "candidato do Marítimo".
Pois, calhou de uma vez na vida acontecer o improvável no futebol português. Mário Figueiredo contou com o apoio de 18 dos 32 clubes profissionais, e ganhou absolutamente em toda a linha, Assembleia Geral e Comissão Disciplinar incluídas.
O mais curioso é Mário Figueiredo não ser só o "candidato do Marítimo". É também genro de Carlos Pereira, o presidente, e já foi advogado do clube em várias ocasiões. É um homem que chega ao topo desligado dos grandes, e, nepotismos à parte, mesmo que esta seja uma vitória muito relevante do clube e de Carlos Pereira em particular, que lançou e suportou a candidatura perante a descrença geral, a eleição de Mário Figueiredo é, sobretudo, uma grande notícia para todos os clubes médios e pequenos em Portugal.
No futebol português o normal é que "tudo mude, para que tudo possa ficar igual". Talvez não, desta vez. Os três grandes foram historicamente derrotados no mesmo dia, logo na eleição do líder dos campeonatos profissionais, e as propostas de divisão solidária das receitas, por exemplo, eram uma das bandeiras da candidatura. Os clubes médios e pequenos, porventura fartos do insuportável garrote financeiro, humano e desportivo que representa a influência dos grandes em Portugal, ousaram sair da asa deles, pensar pela sua cabeça e defender os seus interesses. Era o mais difícil. E ganharam. Quem sabe, ontem passará à história como o dia em que o futebol português deixou de ser uma oligarquia.
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