Não era preciso ter visto mais um para ter a certeza de que nunca existiu um reality show em Portugal.
The Amazing Race é mais uma coisinha extraordinariamente viciante. Que não é de agora, note-se, começou em 2001, e a season 20 teve o pontapé de saída há duas semanas. Aproveitei o balanço e vi a temporada 19 (12 episódios). É tão dinâmico, criativo e apelativo que até parece que inventar aquilo era fácil. A série consiste em 10 pares que têm de correr autenticamente o mundo a cumprir diversas missões. Todos os pormenores contam: apanhar o avião certo, saber gerir o dinheiro, ter sentido de orientação, ter atenção aos pormenores, manter a cabeça fria, e nunca, mas nunca, desistir. O último par a chegar em cada etapa é geralmente eliminado, até atingirmos uma final a três, onde o primeiro ganha 1 milhão de dólares. Só para se ter uma ideia, a season 19 passou em 5 continentes, 10 países e 20 cidades. Phil Keoghan é um host com imponência, ainda que não tenha a preponderância nem o carisma de Jeff Probst (Survivor).
O percurso e as missões são uma pequena aula que podia ser patrocinada pela National Geographic. Apresentam-nos os sítios imperdíveis de cada cidade visitada, que são geralmente check-points, e introduzem-nos às principais tradições e hábitos dos povos em questão, que são replicados pelos concorrentes nas respectivas missões (fazer manteiga na Holanda, semear arroz na Indonésia ou carregar tabaco no Malawi, por exemplo). Nós vamos conhecer o mundo com eles, o que é obviamente sedutor.
É um jogo bem menos complexo psicológica e emocionalmente do que o mítico Survivor, mas é muito superior a nível visual, espacial, de dinâmica e de adrenalina. Afinal de contas, corre-se o mundo, e ganha quem cometer menos erros de juízo. A composição dos pares é curiosa. Estes podem ser casais, familiares ou simples amigos e, apesar da elevada componente física, não ganha necessariamente o mais forte. É um jogo de inteligência, agilidade, atenção aos pormenores, e, especialmente, de capacidade de comunicação e química entre os elementos.
A título de curiosidade, as temporadas 3 e 12 tiveram várias etapas em Portugal.
Survivor continua a ser o preferido, mas a cadência, a vertigem e o raciocínio sob pressão tornam The Amazing Race num produto de altíssimo nível. Não é à toa que, em 10 anos, ganhou 8 Emmys para melhor reality show.
The Amazing Race é mais uma coisinha extraordinariamente viciante. Que não é de agora, note-se, começou em 2001, e a season 20 teve o pontapé de saída há duas semanas. Aproveitei o balanço e vi a temporada 19 (12 episódios). É tão dinâmico, criativo e apelativo que até parece que inventar aquilo era fácil. A série consiste em 10 pares que têm de correr autenticamente o mundo a cumprir diversas missões. Todos os pormenores contam: apanhar o avião certo, saber gerir o dinheiro, ter sentido de orientação, ter atenção aos pormenores, manter a cabeça fria, e nunca, mas nunca, desistir. O último par a chegar em cada etapa é geralmente eliminado, até atingirmos uma final a três, onde o primeiro ganha 1 milhão de dólares. Só para se ter uma ideia, a season 19 passou em 5 continentes, 10 países e 20 cidades. Phil Keoghan é um host com imponência, ainda que não tenha a preponderância nem o carisma de Jeff Probst (Survivor).
O percurso e as missões são uma pequena aula que podia ser patrocinada pela National Geographic. Apresentam-nos os sítios imperdíveis de cada cidade visitada, que são geralmente check-points, e introduzem-nos às principais tradições e hábitos dos povos em questão, que são replicados pelos concorrentes nas respectivas missões (fazer manteiga na Holanda, semear arroz na Indonésia ou carregar tabaco no Malawi, por exemplo). Nós vamos conhecer o mundo com eles, o que é obviamente sedutor.
É um jogo bem menos complexo psicológica e emocionalmente do que o mítico Survivor, mas é muito superior a nível visual, espacial, de dinâmica e de adrenalina. Afinal de contas, corre-se o mundo, e ganha quem cometer menos erros de juízo. A composição dos pares é curiosa. Estes podem ser casais, familiares ou simples amigos e, apesar da elevada componente física, não ganha necessariamente o mais forte. É um jogo de inteligência, agilidade, atenção aos pormenores, e, especialmente, de capacidade de comunicação e química entre os elementos.
A título de curiosidade, as temporadas 3 e 12 tiveram várias etapas em Portugal.
Survivor continua a ser o preferido, mas a cadência, a vertigem e o raciocínio sob pressão tornam The Amazing Race num produto de altíssimo nível. Não é à toa que, em 10 anos, ganhou 8 Emmys para melhor reality show.
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