Não li os programas dos candidatos, não vi os debates, sei pouco sobre as ideias-chaves com que eles se apresentam, e praticamente não ouvi comentários acerca deles, portanto estou como a esmagadora maioria dos gajos que os vão eleger amanhã. Para mim, pois, o Aguiar Branco é só um nobrezinho snob, com ar de quem faz favores, que gostava de liderar o partido enquanto dá jantares para aristocratas na sua mansão do campo. Passos Coelho é o supremo queque que nunca fez um caralho da vida, sem ser queque, ter militado, desde bebé, na vomitável Juventude Social Democrata, ser queque, e achar que a escala natural das coisas, é chegar a chefe do PSD e mandar no país, porque os queques podem. Paulo Rangel, ainda que com a estória das papas maizena e do ser gorducho-porque-a-Ferreira-Leite-achou-de-dizer-para-não-se-votar-pela-aparência, ganhou umas eleições, nunca me pareceu populista, desbocado ou demagogo, e, que me lembre, sempre foi coerente, por exemplo, com aquilo de fazer uma campanha sem comícios avacalhantes. Além de que o maior argumento contra ele, é ter vindo do CDS há pouco tempo (pfffffff, paneleirada dos queques, como é bom de ver). Pois que ganhe o Rangel.
1 comentário:
O Passos Coelho é mais giro e o povo que vota e não quer saber das propostas do Governo vai votar nele porque tem bom aspecto e fala bem (mesmo que ainda não seja grande coisa - mas até às eleições eles arranjam um assessor que o põe fino quanto ao que dizer). A ideia do PSD no poder é má, mas tenho um palpite que é assim que vai acontecer (mas eu continuarei até ao fim a votar no PCP (L))
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