"Es el caso más evidente de un futbolista que no ha perdido el apetito por seguir ganando, la ambición por jugar cualquier tipo de partido, sea quien sea el rival y en las condiciones meteorológicas que toquen. Cristiano Ronaldo se dejó todo en Vigo. Su gol, que mantiene vivo al Real Madrid en esta eliminatoria, fue el premio a todo el esfuerzo que hizo en ataque y en defensa. Le dio igual que cayera un aguacero, que el césped se levantara, que hiciera frío, que sus compañeros no hilvanaran una jugada de ataque... Nunca se escondió."
Ulises Sánchez-Flor, na Marca
É capaz de ser, até hoje, a melhor linha com que já o descreveram: que nunca se esconde. Seja no Camp Nou a ferver com 600 milhões de espectadores, no jogo do título que só ele pode decidir, seja numa noite da Taça esquecida no meio da semana, no frio de Inverno da Galiza, que mais ninguém quis ir jogar. É o mais caro do plantel, o mais rico, o mais arrogante, o mais difícil, e o que mais acha de si próprio, como nunca deixam de lhe lembrar. Mas na fossa, como nos dias gordos, só há uma coisa certa: é que vai ser ele a dar a cara, mesmo que a tenha de dar sozinho.
O que é preciso, a nível mental, para continuar a ser melhor todos os dias, quando, aos olhos do Mundo, ser Ronaldo é nunca ser bom o suficiente, muito pouca gente será capaz de compreender. Tenho a certeza é que, independentemente das Bolas de Ouro que os seus contemporâneos lhe queiram dar, a História guardará a enormidade competitiva e o carácter absolutamente incomparável no lugar que lhes é devido, mais do que os golos no país catalão das maravilhas, de quem tem o carisma de uma folha de papel.
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