Theresa Hennessy, vice-presidente da Playboy Enterprises, disse ao site norte-americano “Gawker” que a capa da edição de Julho, que pretendia ser uma homenagem ao livro “Evangelho Segundo Jesus Cristo", de José Saramago, “não foi aprovada” pela empresa norte-americana, como estaria acordado.
“É uma falha chocante dos nossos critérios e não a teríamos aprovado se a tivéssemos visto antes de ser publicada”, disse ainda a responsável pela área de comunicação da Playboy."
A Playboy podia querer acabar com a revista em Portugal por 13874 razões. Aí num ano e meio, a Playboy do burgo não teve mais do que 2 ou 3 edições decentes. Além disso, conseguiu fazer ensaios tão deprimentes como o da velhota dos Malucos do Riso, cometeu a proeza de publicar ensaios piores do que os das revistas soft, e ninguém lhe tira, para todo o sempre, o ónus das capas mais constrangedoramente más da história das revistas de gajos, desde a Maya ter podido dizer legitimamente que fazia uma capa melhor que o desastre-Mónica no nº1, até esta de não-vamos-arranjar-uma-gaja-que-toda-a-gente-queira-ver-nua-mas-sim-apaneleirar-o-evangelho-do-saramago, mais o auge que foi pôr esse vulcão de sensualidade que é o Araújo Pereira numa capa. Mas não, com tudo isso a Playboy Enterprises e a Sra. Theresa Hennessey estiveram na boa. Com tudo, até à falha chocante que foi a revista mais historicamente iconográfica da gaja boa nua fazer umas maluquices para com a nação católica. Ser uma merda podia. Agora o recato e o pudor da Playboy que ninguém ponha em causa.
1 comentário:
Excelente visão crítica da notícia, com uma conclusão igualmente acutilante e muito adequada relativamente ao recato e pudor da playboy. Parabéns continuas a surpreender pela positiva na área da escrita.
Enviar um comentário