sábado, 9 de junho de 2012

One of them


Nunca vi nenhuma série capaz de ser tão extraordinariamente magistral durante tanto tempo.

Vou a meio da 4ª temporada, e o nível continua a ser tão alto que não posso situar. Há séries que nos apaixonam na estreia, outras que se transcendem na segunda ou na terceira temporada, outras que se eternizam, mesmo com altos e baixos, por terem um indiscutível brilho natural. West Wing é isso tudo, mas sem os azares de caminho. É um continuum, que para mim já passou dos 70 episódios, que nos esmaga de todas as vezes.

É um banho de política que se entranha na pele, que inspira, descarga adrenalina, e faz querer estar lá. Querer ter o virtuosismo do Presidente Bartlet, a venerabilidade do Leo, o talento do Sam, o vulto do Toby, a naturalidade do Josh. Querer ser bom o suficiente para estar lá, viver aquilo, contribuir, fazer a diferença.

O argumento de Aaron Sorkin é uma monumentalidade. Já não se escreve assim. Já não se fazem séries assim.

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