"I have no choice but to direct my energies toward the acquisiton of fame and fortune. Frankly, I have no taste for either poverty or honest labor, so writing is the only recourse left for me." Hunter S. Thompson
sexta-feira, 20 de abril de 2012
"O Real tem Ronaldo, o Barça tem Messi, nós temos Falcão"
Escrevi, da última vez, que só Benzema era equiparável a Van Persie como melhor 9 do mundo. Fui injusto, porque me faltava claramente um: na Liga das Ligas, Falcão faz questão de provar, todos os dias, o seu lugar entre os maiores. Será sempre subjectivo, e é natural que, por ter jogado cá, lhe dediquemos particular atenção, num campeonato de outros grandes senhores, como Higuaín, Llorente, Soldado ou Negredo. Mas vemos Falcão, e faz sentido colocá-lo numa categoria diferente. Num Atlético instável e eternamente errante, condenado a viver aquém do seu potencial, espreitar os 40 golos na época de estreia, e pôr a equipa no limiar de uma final europeia, é coisa de gente que só pode viver à parte.
Van Persie é o homem que resolve. Técnica e eficiência, aquele com quem se pode sempre contar. Benzema tem classe até a andar, é o avançado dos grandes jogos. Falcão, por sua vez, é um jogador de playstation, uma explosão de agilidade, faro e remate, capaz de inventar um golo de todas as formas que alguém já marcou um. Não tem a notoriedade, nem a Liga dos Campeões, mas o nível é o dos dois primeiros, não haja dúvidas disso. Estar no Atlético é uma contingência. Tanta gente já debateu, Pinto da Costa incluído, mas é, de facto, uma não questão: como a colocou Luís Sobral, são coisas do futebol, e, na época passada, por acaso, só uma equipa tinha necessidade e dinheiro suficientes para levar para casa um jogador assim. Acontece, nem sempre o jogo é justo para com o talento. Quem sabe amanhã. E, no caso de Falcão, os 45 milhões pagos há menos de um ano parecem cada vez mais um pormenor.
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