domingo, 8 de abril de 2012

Ser do Marítimo


Nunca saí dos Barreiros antes do apito final, fosse qual fosse o jogo. Hoje foi dos que mais custou, nestes anos todos, mas nunca cheguei a hesitar, porque hoje era justamente um dos dias em que fazia mais sentido ficar. E fiquei, e aplaudi-os de pé, e gritei Marítimo do fundo da alma. E, mesmo nos cacos de uma das derrotas mais feias desde que me lembro, senti um orgulho do tamanho do mundo neste grupo extraordinário que, sem a fé de ninguém quando isto começou, mantém completamente em aberto a melhor época da nossa História. Hoje fui goleado, mas saí de cabeça levantada, porque nunca haverá outra forma de estar de verde e vermelho.

No Marítimo sentimo-nos grandes em qualquer derrota, porque só os maiores se podem dar ao luxo de ter tanta gente a penar com uma. Não somos meia dúzia nem aparecemos ontem, há 35 anos que andamos na primeira divisão a ser a Madeira, desde o tempo em que não chovia dinheiro, e em que outros tinham vergonha de dizer de que clube é que eram. Ser do Marítimo é ser madeirense duas vezes, como diz a música. Ser do Marítimo é o maior orgulho que se pode ter nesta terra.

2 comentários:

ornelas disse...

Parabéns pelo exemplo.
Deviam ser todos assim.
Vou partilhar!

https://www.facebook.com/quantos.maritimistas.somos

Anónimo disse...

Brilhante