segunda-feira, 17 de setembro de 2012

"Neste momento, não tenho equipa"


O melhor campeão de sempre. O adeus de Guardiola. A Supertaça a ficar de branco para começar e para variar. O Real favorito, novamente senhor, a insinuar uma época plenipotenciária de Mourinho. E, de repente, o mundo fica de pernas para o ar.

O início de Liga do Madrid é uma tragédia, mais trágica do que se tivesse sido inventada. Foram-se umas ridículas 4 jornadas, e o Barça já se ri, até incrédulo, a uns impensáveis 8 pontos à maior, distância jamais recuperada na História da liga espanhola. O Real tropeça, volta a tropeçar, vem da paragem, e tropeça mais uma vez. Como numa lei de Murphy, mas em surreal, parece inevitável que tudo corra mal, ou pior do que isso. A equipa mostra-se esgotada, terminal, incapaz de jogar, certa de que o falhanço lhe chegará mais tarde ou mais cedo. Como se só eles soubessem que já não há nada a fazer.

Nada disto faz sentido, e Mourinho surge assustadoramente impotente. Como se não bastasse, ainda há o grito surdo que é o caso Ronaldo. A Liga dos Campeões está a começar com o City, e a visita ao Camp Nou é daqui a duas semanas. Isto não tem de ser o fim para este Real. Infelizmente, porém, é mesmo isso que parece.

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