segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Terminator


"Watching John with the machine, it was suddenly so clear. The terminator, would never stop. It would never leave him, and it would never hurt him, never shout at him, or get drunk and hit him, or say it was too busy to spend time with him. It would always be there. And it would die, to protect him. Of all the would-be fathers who came and went over the years, this thing, this machine, was the only one who measured up."


James Cameron vive 10 anos à frente do seu tempo.

Pela carreira estratosférica, falam os números todos. Assinou cinco filmes para a História do Cinema, tem os dois mais lucrativos de todos os tempos, e a experiência extra-corporal que foi Avatar ainda está na cabeça de toda a gente. Mesmo assim, agora que os completei, acredito que o maior legado da sua carreira foram os Terminator.

Realizar aquilo há mais de 20 anos é qualquer coisa de atordoante. É o cinema-espectáculo antes de haver o cinema-espectáculo, é uma monumentalidade que, no tempo em que se pode fazer tudo, continua a deixar-nos boquiabertos. E a suportar essa execução, que seria sempre icónica, Cameron ainda juntou uma daquelas ideias que se sonha poder ter uma vez na vida.

The Terminator é um argumento visionário. Judgment Day materializa o estapafúrdio de ainda vir engrandecê-lo, com suspense, densidade, efeitos, carisma, um thrill inacompanhável, emotividade. 

Ver o regresso deste Cameron seria um dos marcos da minha geração.

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