segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Uns orgulhosos 18 anos de televisão privada, que estimulam a criatividade, e, sobretudo, põem a qualidade lá em cima

O novo programa da Fátima Lopes é assustador. Não que os outros fossem bons, mas este, por ser o primeiro depois da luxuosa transferência à la Figo de Carnaxide para Queluz, é um transtorno tanto maior. Não que a SIC os faça melhores, mas estou só a analisar uma merda de cada vez. A Fátima Lopes, provavelmente a mulher com mais audiências da tv portuguesa, o que diz muito sobre a nossa televisão diária, ainda mais sobre a nossa matriz sócio-cultural, e nos faz desejar ver novelas o dia todo, passou os últimos 20 minutos a gongar uma merda chamada "nanana", à média de 3 vezes por minuto, para se referir à palavra secreta "RECIB_", que tem a ver com trabalho e é verde!, só para, requintadamente, não desvendar em directo a mítica palavra. Entretanto, ela como que paga contas de supermercado às pessoas, mediante estas se abrutalharem à vista do mundo, ora a rodarem dentro de frigoríficos, ora a levarem com bolas bombeadas na tromba. Ah, e aproveita para, no meio disto tudo, contar as estórias de quem se vem prostituir, num tom bués fofo e brincalhão.


Querido FMI, prometes que se entrares cá, aproveitas e também acabas com esta merda?

1 comentário:

Anónimo disse...

Fotaç, que post tão Deus! :amen:

Morte a esta merda de programas televisivos.