É uma história sobre aprender a ser feliz. O protagonista é um quase quarentão que não acredita no amor e que acabou de perder o pai. O pai, aos 75 anos e depois de 44 de um casamento sem chama, assumira-se gay poucos anos antes. A narrativa entrecorta a relação actual do protagonista com esses últimos anos do pai. O filme tem um desencanto intrínseco, falando, acima de tudo, da irónica busca pela felicidade: do pai que só foi feliz escassos anos antes de morrer, e do protagonista, que aos 38 anos, e quando já nem contava com isso, encontrou a mulher que podia fazer a diferença e decidiu tentar aprender.
Beginners tem uma certa magia aqui ou ali, mas no global não é um filme que me tenha cativado. É um pouco lírico demais, e a sua tristeza romantizada acaba por cansar. Se calhar era essa a ideia, mas o típico jeito distante e incerto de Ewan McGregor torna tudo um pouco penoso e desencantado demais. O mais interessante é o desempenho de Mélanie Laurent (Inglourious Basterds), senhora de uma delicadeza insinuante e perfeitamente sedutora, que cai muito bem ao filme. Christopher Plummer - nomeado para o Globo de Ouro - tem um papel bom, mas não extraordinário.
6/10
Beginners tem uma certa magia aqui ou ali, mas no global não é um filme que me tenha cativado. É um pouco lírico demais, e a sua tristeza romantizada acaba por cansar. Se calhar era essa a ideia, mas o típico jeito distante e incerto de Ewan McGregor torna tudo um pouco penoso e desencantado demais. O mais interessante é o desempenho de Mélanie Laurent (Inglourious Basterds), senhora de uma delicadeza insinuante e perfeitamente sedutora, que cai muito bem ao filme. Christopher Plummer - nomeado para o Globo de Ouro - tem um papel bom, mas não extraordinário.
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