Não gosto de chorões das arbitragens e não sou um. Nos últimos 5 jogos o Marítimo acabou 4 vezes com 10 jogadores em campo. Jogou 4 vezes com os grandes. Mas digo desde já: o Ruben é bem expulso contra o nacional, o Olberdam é bem expulso contra o benfica, e há um penalty por marcar a favor do porto, apesar da lambice que foi a expulsão do Roberge. Os pontos que perdemos nesses três jogos não se deveram à arbitragem.
Mas casos como os de ontem tiram-me do sério. Revi os lances agora. O Sporting teve direito não a um, mas a dois penalties tudo menos indiscutíveis; e se o segundo merece no máximo o benefício da dúvida, o primeiro é daquelas coisas podres que só existe no futebol português. Quartos-de-final da Taça, o árbitro sabe que se marca aquilo acaba provavelmente com o jogo: um lance em que os dois jogadores têm o contacto mais normal do mundo numa disputa de bola. Soares Dias não só marcou penalty como, numa jogada não enquadrada com a baliza e com o guarda-redes a um metro, decidiu expulsar o nosso central e pôr, definitivamente, uma pedra na eliminatória. Na outra área nem penalty era.
Dá-me vómitos. E enoja-me ainda mais que hoje a comunicação social deste país vá olhar para os lances com toda a normalidade do mundo, porque quem está em causa é o Marítimo, e toda a gente sabe que clubes como o Marítimo não interessam, são a carne para canhão. Já se os lances tivessem penalizado o Sporting num jogo grande europeu, ou a Selecção, seriam alvo de uma verdadeira onda nacional de protesto, e fariam capas e aberturas de tv a proclamar-se a nossa falta de influência nos centros de poder e o crónico prejuízo a que somos sujeitos. Como é o Marítimo ninguém vê nada fora do normal, nem se escreve uma linha sobre eles.
Dá-me vómitos. Não basta equipas como o sporting terem 5, 6 ou 7 vezes o orçamento do Marítimo, e mesmo assim temos de sofrer sempre na pele com lances que NUNCA seriam marcados na outra área. Em Inglaterra o que aconteceu hoje era igual a zero penalties e zero expulsões. Mas neste futebolzinho de chulos é tudo falta, é tudo penalty, tudo serve para empurrar para trás. Nunca haverá um jogo destes em que sejamos beneficiados, e poucos são aqueles em que pelo menos os lances graves são indiscutíveis.
Ficámos com a nossa sorte traçada desde o primeiro segundo do sorteio. Nos oitavos ainda sobrevivemos ao escândalo de penalty do Nolito; mas como estragámos as receitas do derby dos quartos-de-final, ontem ao menos acabaram o serviço. Ser adepto de um grande deve ser um orgulho do caraças.
Mas casos como os de ontem tiram-me do sério. Revi os lances agora. O Sporting teve direito não a um, mas a dois penalties tudo menos indiscutíveis; e se o segundo merece no máximo o benefício da dúvida, o primeiro é daquelas coisas podres que só existe no futebol português. Quartos-de-final da Taça, o árbitro sabe que se marca aquilo acaba provavelmente com o jogo: um lance em que os dois jogadores têm o contacto mais normal do mundo numa disputa de bola. Soares Dias não só marcou penalty como, numa jogada não enquadrada com a baliza e com o guarda-redes a um metro, decidiu expulsar o nosso central e pôr, definitivamente, uma pedra na eliminatória. Na outra área nem penalty era.
Dá-me vómitos. E enoja-me ainda mais que hoje a comunicação social deste país vá olhar para os lances com toda a normalidade do mundo, porque quem está em causa é o Marítimo, e toda a gente sabe que clubes como o Marítimo não interessam, são a carne para canhão. Já se os lances tivessem penalizado o Sporting num jogo grande europeu, ou a Selecção, seriam alvo de uma verdadeira onda nacional de protesto, e fariam capas e aberturas de tv a proclamar-se a nossa falta de influência nos centros de poder e o crónico prejuízo a que somos sujeitos. Como é o Marítimo ninguém vê nada fora do normal, nem se escreve uma linha sobre eles.
Dá-me vómitos. Não basta equipas como o sporting terem 5, 6 ou 7 vezes o orçamento do Marítimo, e mesmo assim temos de sofrer sempre na pele com lances que NUNCA seriam marcados na outra área. Em Inglaterra o que aconteceu hoje era igual a zero penalties e zero expulsões. Mas neste futebolzinho de chulos é tudo falta, é tudo penalty, tudo serve para empurrar para trás. Nunca haverá um jogo destes em que sejamos beneficiados, e poucos são aqueles em que pelo menos os lances graves são indiscutíveis.
Ficámos com a nossa sorte traçada desde o primeiro segundo do sorteio. Nos oitavos ainda sobrevivemos ao escândalo de penalty do Nolito; mas como estragámos as receitas do derby dos quartos-de-final, ontem ao menos acabaram o serviço. Ser adepto de um grande deve ser um orgulho do caraças.
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