"I have no choice but to direct my energies toward the acquisiton of fame and fortune. Frankly, I have no taste for either poverty or honest labor, so writing is the only recourse left for me." Hunter S. Thompson
domingo, 25 de novembro de 2012
12 Angry Men (1957)
Uma prova sublime de como não existem filmes novos e velhos. Uma grande história é sempre intemporal, e o grande cinema não é mais do que um punhado de grandes histórias que valerão sempre a pena.
1h30 filmada numa única sala. 12 homens sem nome. Um júri reunido para ajuizar um homicídio em primeiro grau da parte de um jovem descendente de imigrantes. Nenhum malabarismo, nenhuma conspiração. Um filme tão puro quanto possível: a câmara brilhante de Sidney Lumet, interpretações vertiginosas (Henry Fonda um ícone, Ed Begley febril, Lee J. Cob electrizante), e um texto perfeitamente genial de Reginald Rose.
O juízo e a honestidade intelectual dos homens, a perversão e a linha fina por onde tem de subsistir o sistema ideal, os preconceitos, as afectações pessoais e o carácter necessário para avaliar o primado da dúvida razoável.
Uma obra-prima.
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