"I have no choice but to direct my energies toward the acquisiton of fame and fortune. Frankly, I have no taste for either poverty or honest labor, so writing is the only recourse left for me." Hunter S. Thompson
sábado, 10 de novembro de 2012
Fab Four, reborn
"If you go back to the 1999 season when I had Dwight and Andy, Teddy and Ole Gunnar, they were the four best strikers in Europe. I think I’m getting towards that now." Ferguson
Em 16 jogos oficiais esta época, o United esteve a perder 11 vezes. O número é qualquer coisa de impressionante, e não abona, como é óbvio, pela fiabilidade e pela disciplina da equipa. Em termos práticos, o United começou mais de 2/3 dos seus jogos a perder (8ª pior defesa da Liga!), o que não é propriamente uma política saudável para um candidato ao título. Com indefinição na baliza e no miolo, e com as crónicas lesões no centro da defesa, os jogos dos diabos vermelhos têm sido nada menos do que uma roda viva de futebol, quase anti-táctica, tão eléctrica que dá sempre a sensação de poder cair para qualquer um dos lados.
A verdade é que não pode. O United virou 8 desses 11 jogos (com o Braga, em Old Trafford, ou hoje, no Villa Park, a desvantagem foi de 0-2!), lidera a Premier League e é a única equipa a fazer um pleno de vitórias na Liga dos Campeões. Com maior ou menor intenção, a verdade é que Fergie fez deste United um animal radical, que só sabe jogar no limite e só sabe ganhar pela força. Um predador que entusiasma as presas com a sua falibilidade, antes de abatê-las, de forma crónica.
A culpa? É de um ataque que parece não ter limites. Bem dizia Fergie, em Agosto, que se preparava para reviver uma brutalidade semelhante a 1999: um novo Quarteto Fantástico. Van Persie, claro, acima de todos, tem sido tão majestoso como seria possível ao MVP da última Premier League. Rooney passou primeiro uma lesão, e reinventa-se agora como um falso 10, Chicharrito tem sido urânio enriquecido a sair do banco, Welbeck também já disse presente. O lendário 4-4-2 linha do United está cada vez mais próximo de ser um losango, e os golos surgem por todos os lados ao melhor ataque da Premiership, num espectáculo diabólico de adrenalina.
Que esta montanha russa não é vida para um senhor de 70 anos, é certo. Que a equipa está a especular com o fogo, também. Facto é que, por estes dias, só um louco acharia que há algum jogo que o United não possa ganhar.
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