"Demitir-me? Obviamente que não. Jogámos bem com os Estados Unidos mas cometemos um erro gigantesco. Contra a Argélia, fizemos um mau jogo, mas estivemos bem frente à Eslovénia. Hoje, se o árbitro tivesse validado o golo, tudo teria sido diferente."
Para todos quantos viram o que fez a Inglaterra na África do Sul, ficaria mal dizer isto. A Capello, fica ainda pior. Senhor dum currículo monumental, o Feiticeiro ficou conhecido no mercado, nos últimos 20 anos, como uma das últimas verdadeiras garantias de resultados, e chegou ao Mundial como o seleccionador mais bem pago do planeta, líder duma equipa poderosíssima, ponteada por alguns dos melhores da actualidade. Sair goleado da África do Sul, com 1 vitória em 4 jogos, e sem um pingo de futebol jogado, deveria ser suficiente para, pelo menos, sair discretamente do Mundial e da Selecção. Entendeu que não. Os problemas foram o azar e os árbitros, não ele. A cegueira, em vez da saída com dignidade. Capello devia saber, melhor do que muitos, que a credibilidade de anos se pode perder em meses.
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