sábado, 26 de junho de 2010

Foi Assim Que Aconteceu #15

Coreia do Norte - Costa do Marfim, 0-3

Com 2-0 aos 20 minutos, o milagre chegou a pontear o horizonte, mas era mesmo uma tarefa impossível. Ainda assim, fica a ideia dum trabalho muito positivo de Eriksson, que, noutro grupo, teria muito provavelmente valido a qualificação.

Chile - Espanha, 1-2

A Espanha não falhou. Mas, no apanhado da primeira hora, a vitória espanhola é injusta. O Chile foi a melhor equipa em campo, ignorou o favoritismo adversário e, até mais um golo inventado por Villa, era aquela que tinha criado mais perigo. O 2-0 e a expulsão de Estrada pareciam ter condições para gelar o jogo, mas o Chile marcou e, com 10, ainda conseguiu encostar a Espanha várias vezes. Os chilenos merecem indiscutivelmente a passagem, e farão o Brasil sofrer. A Espanha soube ser fria e resultadista depois da derrota com a Suíça, e isso fala pela sua capacidade competitiva. Mas a Roja não é, neste momento, o tractor dos últimos 2 ou 3 anos. A equipa treme, já não tem a facilidade para amarrar jogos que a caracterizava e, mesmo favorita para o jogo com Portugal, é, hoje, um adversário bem menos imbatível do que há 5 ou 6 meses atrás.

Jogadores:
Espanha - Villa é extraordinário, e estará, concerteza, no leque dos 2 ou 3 melhores pontas-de-lança mundiais da actualidade. Finalmente na próxima época poderá jogar num palco à sua altura. No meio, com Iniesta, é definitivamente outra coisa. Parece sempre fácil.

Chile - Na retina, o ala esquerdo, Beausejour. Bom a jogar por dentro e com muita facilidade em aparecer na área, terá sido o jogador chileno mais perigoso. Isla, o ala direito, também tem qualidade.

Suíça - Honduras, 0-0

Despedida totalmente inglória dos suíços. Não eram, de facto, 1 das 2 melhores equipas do grupo, mas, depois da vitória frente à Espanha, não se admitia o fraquejo contra as Honduras. Morreu o projecto de Hitzfeld, que chegou a ter, por mérito próprio, todas as condições para andar.

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