Argentina - Coreia do Sul, 4-1
Vi pouco, mas a Argentina pareceu bem mais alegre do que na abertura. Contra uma Coreia com tudo para ser mais dura do que os nigerianos, a Alviceleste arrancou momentos de grande futebol (que luxo é ver a Argentina ao primeiro toque!) e, com um ou outro momento de sorte (o 1-0, claro), garantiu um resultado à la Maanschaaft. É bom ver o 11 de Maradona a crescer.
Grécia - Nigéria, 2-1
Depois de estar a perder, com uma ridícula expulsão adversária, e um golo de ressalto, a Grécia emendou a mão com a sua muita escola. Ainda assim, a Coreia do Sul é favorita aos oitavos.
França - México, 0-2
Vitória indiscutível mexicana, e a França com pé e meio fora do Mundial. A equipa de Aguirre surgiu como a tínhamos visto com a África do Sul: ataque sumarento, um pressing alto e muita velocidade, o que, pese a boa atitude francesa na primeira meia hora, colocou-a sempre como a equipa mais vistosa e perigosa em campo. À medida que o jogo avançou, os franceses optaram por amolecer o jogo, confiantes na experiência e, mal menor, num empate que lhes seria favorável na última jornada. Saíu-lhes mal, uma vez na vida. O México fez justiça, num grande lance, e até deu para o lendário Blanco se tornar, por certo, num dos mais velhos de sempre a marcar em Mundiais. A precisar duma derrota uruguaia por mais do que um golo, e de ganhar por mais de dois, já nem um milagre deverá salvar Domenech. E que bonito isso é.
Jogadores:
França - custa ver um jogador do nível de Ribéry perdido num mar tão grande de indefinições e de más ideias. O melhor jogador acabou por ser Toulalan, trinco tremendo, o único foco de equilíbrio e de pensamento da equipa. Sempre forte, não perde bolas nem falha passes.
México - MVP foi o Rafa Márquez. O Kaiser, desta vez no meio-campo, foi o dínamo da equipa, e, das suas extraordinárias bolas longas (em fusão com o futebol puramente técnico mexicano), saíram muitos calafrios para a defesa francesa. A assistência para o 1-0 é monumental. À esquerda, Salcido arrancou mais um grande jogo. Hernández, pelo gelo a finalizar o 1-0, merece a referência.
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