Nova Zelândia - Eslováquia, 1-1
A componente emocional entrou ao barulho, naquela que seria mais uma vitória da disciplina europeia. Estreia bonita do país do Rugby, em Mundiais.
Brasil - Coreia do Norte, 2-1
Ainda que a vitória não se ponha em questão, o Brasil soou a desilusão nesta estreia. A equipa foi montada por Dunga em 4-3-1-2 (com 2 trincos e sem extremos), mas isso não justifica um jogo tão pouco criativo e preso por arames. O toque de bola está lá, como é óbvio, a mobilidade de Kaká e Robinho e o jogo de laterais são claras mais-valias, mas o Brasil é muito poupado no risco atacante, e pouco ágil na procura por soluções. Hoje, a sensação foi que a regra era o deixa andar, porque, a dada altura, alguém ia resolver. Resultou com a Coreia do Norte (a maneira como Maicon desamarrou o jogo é magistral), mas dificilmente será uma abordagem rentável contra adversários de outros recursos. Os norte-coreanos são uma Selecção de talento escasso, rudimentar nas ideias de construção, que nunca poderá discutir o grupo. Sobra-lhes, no entanto, a boa atitude, a agressividade, e o futebol linear que, apesar de tudo, até podem complicar a vida a boa gente. Isso e Tae-Se, um jogador de outro campeonato.
Jogadores:
Brasil - MVP o Robinho, o menino do Rio. Com o Kaká diminuído, foi o ex-Real quem assumiu a liderança do ataque, e o seu talento nunca deixa de impressionar. Tivesse cabeça e, em vez da sabática no Santos, andaria, por certo, a discutir troféus com Ronaldo e Messi. A qualidade de Elano, e a pujança dos laterais (o portentoso Maicon, mas também a adaptação Michel Bastos) foram as restantes notas boas do jogo brasileiro.
Coreia do Norte - É cair no óbvio, mas a diferença entre Tae-Se Jong e os restantes, é um abismo. O Rooney da Ásia, sem ser um fenómeno, tem, realmente, um potencial assinalável: leitura de jogo, capacidade para segurar a bola e, sobretudo, velocidade e uma grande finta. É todo ele um grito por oportunidades no futebol de 1º mundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário